terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Sou um Emo
Acho que algo muito importante na vida são os amigos prezo-os muito e acho que as amizades não acontecem por acaso, muito embora o acaso também participe muitas vezes das nossas amizades. Conheci Graças a Deus pessoas ótimas na vida desde minha Santa Mãe que Deus a tenha que até adivinhava os meus pensamentos e os meus problemas, foi o farol de minha existência, meu pai o amigo para todas as horas, fiel, sempre me salvou de dificuldades. Até pessoas não parentas que muito fizeram por mim, foram meus êmulos, sempre solícitos e também de grande valia. Alguns sem os quais talvez não estivesse escrevendo esta crônica. Não sei se alguém já escreveu isto: “Reter é perecer, doar é viver”. Graças a Deus sempre fui mão aberta e nunca me faltou nada, parece que quanto mais à gente doa mais a gente tem. Como diz Gibran: “É a vida que doa à vida, somos apenas testemunhas”. A amizade não é uma troca de objetos materiais, nem de gentilezas, nem jogo de influência, é um respeitar mútuo, é você adivinhar os pensamentos do amigo, suas necessidades não materiais, porque de presentes já estamos cheios ainda mais no fim do ano, com a presença daquele velhinho pornográfico que diz: OH! OH! OH!. Enfim queria agradecer aos meus amigos que me alegraram com suas histórias, outras vezes me fizeram chorar de emoção. Como dizem os jovens sou um “Emo”, mas fazer o que já não dá para mudar mais. E a todos que estão neste barco, nesta NAVE MÃE, UM FELIZ ANO NOVO!!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O destino é Deus quem dá
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A escola é o foco donde a luz irradia...
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Que o Natal seja benvindo
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Do caminho suave às avenidas expressas
sábado, 14 de novembro de 2009
O homem sempre se preocupou com suas origens e procurou explicações para isto: inicialmente havia a explicação religiosa tudo estava escrito em um livro chamado Bíblia e era extremamente simples, tudo apareceu num passe de mágica em ordem e por vontade do Criador. Aceitava-se a explicação bíblica e quem discutia isto em época passadas podia muito bem ser enviado à fogueira como herege. A palavra Cosmos significa ordem em oposição a Caos desordem, todas palavras gregas de maior significado. Acho que as explicações da origem do Cosmos não exclui um Criador, pois as maravilhas cósmicas são tão admiradas hoje como no primeiro dia em que o homem primitivo na infância de suas origens encontrava-se em torno de uma fogueira na distante idade da pedra junto com seus amigos e família e olhou pela primeira o céu, sentiu-se extasiado, deslumbrado com as maravilhas vistas e é claro que pensou que aquilo tudo devia ter um Criador e este devia ser perfeito, surgindo daí a religiosidade, que é um deslumbrar-se frente às maravilhas e mistérios do Universo. Mas ao lado do sagrado também existe o profano que convive com este que indaga, que pergunta e muitas vezes não se contenta com as respostas pré fabricadas. Então com isto começaram a surgir as primeiras cosmogonias ou seja explicações das origens cósmicas. Quando o homem começou a estudar melhor o Universo com seu intelecto então começaram a surgir as primeiras explicações e explicações que muitas vezes. até conflitavam com os livros biblicos. Primeiro a idade da terra dizia que tinha seis mil anos, mas estudando-se os fósseis e as camadas geológicas da terra viu-se que ela fora criada a milhões senão a bilhões de anos. Tendo o Universo sua origem de uma explosão Cósmica chamada Big Bang, ocorrido a muitos bilhões de anos. Acredita-se que a própria terra tenha alguns bilhões de anos que foi evoluindo até chegarmos aos nossos dias e essa evolução continuará séculos sem fim. A chave de tudo chama-se evolução que vale tanto para a matéria inerte quanto para os seres vivos e foi percebida pela primeira vez por Charles Darwin, um cientista inglês, que bolou a teoria Evolucionaria da Origem das Espécies. Ou seja uma espécie se origina de outra pré existente até chegarmos a célula primordial ou primitiva a célula-máter. Houve um período geológico, que são longos períodos de evolução que passa a terra chamado Cambriano em que houve uma explosão de vida, em que talvez a vida fosse até mais rica do que é agora. Mas o palco da vida acredita-se que era o oceano foi lá inicialmente que a vida se iniciou e se desenvolveu, após a terra foi povoada pelos seres vivos. A ciência humana foi inventada pelo homem para responder às suas indagações, sua curiosidade de explicações cósmicas que o satisfaça, muitas vezes opõem-se a religião. Que é de outra origem, pois é matéria de fé, mas o homem precisa dela, mesmo porque ele é pequeno frente as grandezas e imensidões cósmicas, seus mistérios e perigos. A religião nos conforta e nos dá esperanças frente às incertezas da vida. No meu ver não devia haver "briga" entre religião e ciência, mas respeito mútuo, pois ambas são importantes para o homem
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O Aphophis vem aí
sábado, 19 de setembro de 2009
A ecologia me preocupa, assim como preocupa todos nós, como deixaremos o planeta aos nossos descendentes?Qual é a poluição ou a degradação ambiental que mais nos ameaça e ameaça a vida como um todo? Ainda há remédio para os problemas ambientais? Qual o setor da natureza que uma vez degradado fornece mais riscos?: Qual o sistema de mais fácil correção? Enfim há infinitas interrogações e escassas respostas. Atitudes práticas ainda muito poucas. Na década de 80 notou-se que a camada de ozônio da atmosfera estava muito escassa na região que corresponde ao nosso pólo austral, ou seja o pólo sul, foram deslocados cientistas para a região que após muito trabalho e medidas exaustivas, chegou-se a conclusão de que havia enorme buraco em nossa capa protetora atmosférica ou seja a camada de OZONIO. Explicando melhor: nas camadas superiores da atmosfera também chamada ionosfera existe grande quantidade de OZONIO ou seja o oxigênio terciário de três átomos que forma uma capa que protege contra os raios UV ou seja ultravioletas que são letais para os seres vivos e plantas uma vez que passassem a atmosfera superior e nos atingisse. Acontece que naquela época principalmente nos paises desenvolvidos desenvolvia-se grande quantidade de um gás clorado chamado CFC, que era um gás usado largamente em refrigeradores da época, assim como em todo tipo de aerossóis que com suas moléculas mais leve que o ar subia para a alta atmosfera e reagiam com o nosso OZONIO protetor destruindo nosso escudo de proteção. Assim os raios UV podiam nos atingir livremente, ocasionando segundo os especialistas milhões de casos de câncer de pele, por exemplo. Os governos se reuniram no Canadá e resolveram levar em consideração a advertência dos cientistas, pela primeira vez as nossas autoridades entraram em perfeito acordo e eliminaram tão malfadado gás de suas indústrias substituindo-o por outro gás mais inócuo, em suas matrizes industriais. Pasmem vocês e o eliminaram de suas indústrias totalmente, agora estão ajudando os paises em desenvolvimento também a fazê-lo, livrando a atmosfera de perigo tão letal.. Ora se isto foi feito com a atmosfera, pelo menos no que se refere aos danos atmosféricos causados pelos Clorofluorocarbonos, CFC,
Também poderemos fazê-lo, por exemplo, para despoluir a água, o solo, combatermos o efeito estufa. Basta ter vontade política e ouvir a ciência. Procurar usar o que Deus nos deu que é a inteligência, combater os preconceitos que tanto nos infelicitam. E sermos principalmente modestos e humildes frente aos mistérios que nos cercam. E fazer como BETANIA, viver sem ter a vergonha de ser feliz. Proclamar a beleza da vida e render glórias ao Criador.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Viagem
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Corrupção jamais
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Tinham flocos de neve em seus cabelos que brilhavam com o sol,
Mas a menina era tão frágil, pequenina, desamparada que dava dó,
Vivia naqueles descampados imensos do começo do mundo,
Quando o mundo começou tudo era grande e desconhecido,
O homem vagava por espaços imensos...
E imensos também eram os perigos,
Mas apesar dos perigos a menina cresceu e se tornou moça,
E os seus cabelos cor de sol, ficaram acobreados, cor do sol poente,
E foi a moça mais valente da tribo, liderou revoluções, enfrentou perigos,
Sempre com uma coragem fora do comum,
E seus filhos tinham também o cabelo cor do sol,
Os descendentes dela formaram os povos nórdicos, adoradores da aurora boreal,
Grandes guerreiros do Valhala, adoradores do deus Odin.
Acredita-se que o Valhala é o paraíso nórdico, para onde vão os guerreiros depois da sua morte no campo de batalha.
Todo povo não é bom nem ruim, eles lutaram pela sua sobrevivência num mundo extremamente adverso.
Agora pergunto como deixaremos a terra para os nossos descendentes?
É muita responsabilidade, parece que estamos num banquete no ultimo dia do
Juízo final. Temos que apresentar nossas contas do que fizemos com a terra.
Gaia sofre por seus filhos, florestas inteiras são sacrificadas ao deus do consumo.
Aonde iremos agora, para o Apocalipse? Nuvens aterradoras assomam-se no horizonte.
Parem agora ou será tarde demais.
Autor: Luiz Antonio (poeta bissexto)
domingo, 16 de agosto de 2009
A vida dos homens
Que homenagens aos deuses rende,
Sendo Baco o seu mais querido.
Celebra o vinho, na embriaguês dos sentidos.
Mas os tempos céleres voam,
Como voam os sonhos da juventude,
Época em que acordado se sonha.
E um dia ao porto chegamos,
Aí os sonhos se escasseam,
As idéias se embaralham,
Não dizemos nada com nexo,
E está tudo desconexo,
nada se liga.
Ai meu Deus! que vida.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O pé de Ipê
domingo, 12 de julho de 2009
A lenda do Prometeu
Trata-se de lenda grega de muito significado: Prometeu representa a audácia do homem sempre atrás de descobertas e muitas vezes desafiando os deuses.
sábado, 4 de julho de 2009
Uma torre para o céu
sexta-feira, 3 de julho de 2009
O cachorro malhado
Vou relatar uma lembrança que muito me tocou a infância, e é uma história verídica:
Certo dia apareceu em casa um animal desgarrado, um cachorro da raça perdigueiro, daqueles de orelhas grandes e caídas, tipo malhado: branco com manchas pretas pelo corpo, cujo latido é mais para um uivado, que impressionava bastante a gente à noite, parecendo o uivo de um lobo... Chamou a atenção por não ser um vira-lata quaisquer que sempre costumavam aparecer geralmente vindo dos vizinhos próximos. Aquele cachorro tinha algo de especial, pois não o tínhamos visto nas redondezas e não conhecíamos o dono. Mas o que chamava a atenção da gente é que o cachorro estava muito doente e mal cuidado. Apresentando grande ferimento na região do pescoço: Profundo, cheirando muito mal e com muitos bichos, oriundos de “bicheira”. Um ferimento exposto que não se cuida principalmente na região rural onde há muita vegetação e moscas é frequentemente infectado por larvas de moscas que no local se desenvolvem e vai destruindo os tecidos. No caso do infeliz cachorro já estava atingindo a região da garganta e certamente o animal morreria da infecção resultante.
O meu pai muito diligente e cuidadoso começou a cuidar das feridas do cão doente, veterinário nem pensar, mesmo que quiséssemos procurar, mas morávamos em região muito distante de qualquer tipo de recursos modernos numa época que os tratamentos eram na maioria caseiros mesmos. Só sei que após muitos cuidados o cão sarou e se revelou um belo animal de grande porte, caçador, e muito alegre. Colocamos nele o nome de malhado e virou o xodó da família. Ensinamos a ele vários truques como a ir buscar qualquer objeto que jogávamos, a deitar quando mandado. Era interessante, pois quando caçávamos passarinhos ele ia buscar a caça muitas vezes em locais de difícil acesso, ele nos trazia na boca sem magoar a caça. Enfim era a alegria da família. Como tudo o que é bom dura pouco, um belo dia apareceu um senhor na casa do papai que era caçador, com parelha de cães, espingarda a tiracolo, apetrechos de caça. E declarou que o animal o nosso malhado era dele, pois já o procurava há tempos. Dissemos das condições que encontramos o animal, doente e mal cuidado. Mas apesar dos protestos tivemos que devolver o cão que não era nosso. Apenas papai fez uma caridade, devolvendo a saúde ao cachorro abandonado. Vimos com tristeza o nosso Malhado ir embora, o que muito nos contristou. Como se diz o que causa alegria hoje, amanhã pode nos trazer tristezas, dependendo das circunstâncias da vida, que é cheia de meandros e voltas. Não sabemos quando a tristeza vai nos atingir. Temos que aproveita-la nos seus momentos bons e nestes momentos colher o que há de melhor. Pois não sabemos em que curvas da existência a tristeza nos atingirá. Ficaram nas nossas lembranças a alegria do Malhado e suas brincadeiras. Temos que agradecer por isto.
domingo, 14 de junho de 2009
Uma andorinha só não faz verão.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Que bonito o início da vida, tudo é novidade, tudo é começo. O sol brilha mais bonito, os pássaros cantam maviosos, as cigarras chiam na mata ao meio dia. A tarde promete brincadeiras mil, de deslizar nas folhas dos coqueiros, caçarem borboletas, andar de carrinho de rolimãs, etc. Chega à noite o céu escuro cobre-se com milhões de pérolas multicores. O vento acariciando as folhas, fazendo um suave murmúrio. O sono já pega o menino desprevenido, para mergulhar em mil sonhos infantis de brincadeiras, pra noutro dia despertar pra novas aventuras. Os sonhos rarefazem na adolescência, para acabar na dureza da seriedade da vida adulta. Adeus brincadeiras, agora o menino se tornou um homem sério. É preciso contar, quantificar, classificar, produzir, trabalhar, como o homem do Pequeno Príncipe que contava as estrelas e anotava em seu livro de contabilidade, pois elas agora não são pérolas, são astros que estão a tantos anos-luz. A luz por sua vez caminha trezentos mil quilômetros por segundo, assim por diante. Também é preciso saber o valor do dinheiro, pois este é muito importante para a vida adulta, até mais mesmo que as estrelas. É preciso saber conta-los, até mesmo saber ganha-los. As estrelas já não interessam mais. Afinal pra que servem, enfeitar o céu à noite? Mas que falta de utilidade! Imaginar que um homem uma noite levantou-se para ouvi-las e conversar com elas, devia ser mesmo um louco ou um poeta. O sorriso da meninice do menino perde-se na sisudez da vida adulta. E perde grande parte da vida a caçar o ouro de tolo, nos meandros do capitalismo selvagem, na sua cabeça colocam idéias de jerico, de grandeza, competitividade. Agora não é mais o ser, e sim a conjugação do verbo ter, ter muito e cada vez mais. Um dia o homem já doente e cansado, volta-se para o amanhã de sua infância e descobre o menino franzino e descalço, mas que um dia foi feliz e pobre.
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quinta-feira, 11 de junho de 2009
Tudo o que balança cai.
terça-feira, 2 de junho de 2009
Navegar é preciso, sonhar também é preciso, peço licença ao grande poeta português para parodiá-lo. E poder contar a nossa história. Trata-se da saga dos Almeida, talvez nem tão bem contada e importante como a dos Terra - Cambarás, mas importante porque é a história de nossa família, a que sofri e vivi. Década era início de 1950. Vivíamos como a maioria dos brasileiros na região rural labutando com plantações de subsistência e a criação do gado que servia para o corte, fornecendo também o couro e o leite. Vivíamos de início bem isolados, morando em casa de caboclo do Vale do Paraíba: chão de terra batida, cobertura de palha, pau a pique, construção de origem indígena, assim vivia a maioria das famílias. Pobre deste jeito, talvez nem pudéssemos sonhar, alguém poderia dizer, mas sonhávamos com coisa melhor, livro em casa só a bíblia, mas lembro-me de meu pai lendo-a deitado em uma rede após o trabalho e dizendo:” Luiz você vai fazer o Científico”, pequeno menino, totalmente ignorante das coisas, mas meu pai me fazia sonhar com coisas melhores, me colocava sonhos de que um dia iria estudar sair da pobreza intelectual e material, pois a pior pobreza é a de espírito. Um povo que enriquece o espírito certamente está destinado a ser um grande povo. “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, já dizia o grande poeta português. Então eu saia pelo mato golpeando as bananeiras com uma faca de cozinha, dizendo: “Eu vou fazer o Científico”, se há alguma analogia com Dom Quixote, vocês me desculpem. Mas certamente há alguma, todos nós temos um pouco de Dom Quixote, é só saber estimula-lo. Meu pai colocou sonhos na cabeça do menino. Sonhos bastantes quixotescos, considerando é claro as condições que vivíamos. Chegando a idade escolar meu pai me levou à escola do bairro, quase fui recusado devido ao tamanho mirim: muito magro e subdesenvolvido. Mas com alguma insistência paterna fui aceito e matriculado, um tempo depois minha irmã também me fez companhia nos bancos escolares. Escolinha pequena, acanhada, mas foi onde aprendemos as primeiras letras na cartinha Sodré cuja primeira lição era a da “Pata”. Mas o tempo foi rodando, meu pai amigo do progresso construiu casa nova, agora coberta de telha, pisos de tijolos e pasmem vocês, instalou míni-usina elétrica que fornecia algumas horas de eletricidade, que dava para ouvir radio mais ou menos umas três horas por dia. Como o potencial hidráulico era pouco a usina só funcionava das cinco às oito da noite, quando íamos dormir. Ouvíamos como não poderia deixar de ser Tonico e Tinoco, programa caipira chamado na “Na beira da tuia”. Pra quem não sabe: tulha, é uma espécie de silo pequeno dentro da casa onde se guardava mantimentos, ou seja, milho, feijão, arroz, enfim produtos de subsistência do caboclo. Em caipirês da época prinunciava-se se "tuia". A escolinha da roça era fraca e havia professores até a terceira série primária dos dias de hoje. Então chegou o ano fatal, não havia mais escolas pra nós estudarmos, se quiséssemos terminar o curso primário teríamos que ir à cidade mais próxima. Mas esta ficava longe, então a permanência no sertão ficou difícil, senão impossível. Foi quando com grande tristeza deixamos nossa querência, não sem um grande pesar deixamos à terra que nos viu nascer. As campinas verdejantes do sertão ficaram pra trás, juntamente com a casinha branca da serra. Lembro-me muito bem da mudança, os cavalos carregados dos poucos tarecos e mobílias iam lentos pela estrada, minha mãe a meu lado, íamos em direção a outro destino. Olhamos pela ultima vez a bela casinha branca que foi ficando pra trás juntamente com o verde das campinas. Não vou mentir, mas meu coração me doeu muito ao despedir-me do grande sertão...
sábado, 30 de maio de 2009
Viajar é preciso...
terça-feira, 26 de maio de 2009
Tempo bom era aquele...
sábado, 23 de maio de 2009
Se Freud explica, imagina então Jung
sábado, 16 de maio de 2009
Cuidado com as esporas!!
terça-feira, 5 de maio de 2009
Pássaro errante - Colaboração de Eloise Ribeiro
na busca de novas paisagens
um ser humano metamorfoseado
em um pássaro errante.
consciência humana que voa
num corpo que sente todas as dores.
rompe-se a vida na corrida
entre luas, sóis e estrelas,
no espaço-Tanatos pulsa,é puro Eros
e, sem receio ,corta as nuvens,
pássaro errante ,em busca do Sol.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
Os pecados mortais
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Era uma vez uma cachorrinha...
Era assim mesmo, com nome grafado em maiúscula,
Pois parecia gente, pois a tudo entendia,
Era da família a alegria.
Uma vez lindos filhotes teve ao todo em total de quatro.
Às vezes o animal sofre igual gente,
Pois a sorte a família não favoreceu,
Daí ficou eu a Lili, a cachorrinha que parecia gente,
Procurei de toda maneira protegê-la,
Mas o inverno naquele ano foi inclemente,
E uma doença logo a acometeu
E para os padecimentos meus,
Minha cachorrinha logo morreu,
Também morreu algo aqui no meu coração,
Como se diz o homem não morre de repente!
Mas aos poucos e em parte,
Aos poucos e cotidianamente, em conta-gotas,
Vai deixando pedaços do seu coração
Com seus entes que se vão,
Luiz Antonio- Poeta bissexto.
MEU HUMILDE AMIGO
Meu cão fiel, humilde amigo, sucumbiste
Sob a mesa , fugindo à morte como à vespa
Tu fugias em vida. Ali tua cabeça
Voltaste para mim no passo breve e triste.
Companheiro banal do homem, tu que em teus dias
No que falta ao teu dono achas o que te baste,
Ó ser bendito que a jornada acompanhaste
Do arcanjo Rafael e do jovem Tobias...
Tal como um santo ama ao seu Deus, num grande
[exemplo
amaste-me também, ó servo verdadeiro!
O mistério de tua obscura inteligência
Vive num paraíso inocente e fagueiro.
Ah se de vós, meu Deus, a graça eu alcançasse
De face a face vos olhar na eternidade,
Fazei que um pobre cão contemple face a face
Quem para ele foi um deus na humanidade.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Tristeza não tem fim
“Tristeza não tem fim, felicidade sim. A felicidade do pobre é como a grande ilusão do carnaval. A gente trabalha o ano inteiro, pra tudo terminar na quarta-feira.” Trechos de uma música de carnaval de antigamente. Se pulasse carnaval, segundo os padres ia mesmo pro inferno. Comer carne na sexta-feira Santa cresce rabo. Por aí vão às superstições, e o pobre do bicho-homem fica cada vez mais amedrontado, e infeliz até. Então casos de depressão, solidão não são exceções e sim regras. A religião oferecendo esta recompensa um tanto duvidosa e o pior sempre para o futuro, no presente só trabalho e ganhando pão com o suor do teu rosto, como reza a Bíblia. Vamos agora para o lado da ciência para ver se há algo melhor a oferecer ao pobre homem tão assustado e assoberbado com os problemas terrenos. Antigamente a religião tinha verdades monolíticas da imutabilidade das coisas, mas hoje se sabe que não é bem assim. A regra da natureza é que tudo muda, devagar ou às vezes repentinamente. A queda de um grande meteoro exterminou os dinossauros, outras vezes muito gradativamente. Por exemplo as primeiras formas de vida surgiram há mais de um bilhão de anos, que foi evoluindo até hoje e a evolução continua. O certo é que tudo muda e nada permanece imutável. Até mesmo a tristeza e a infelicidade. Ora se há mudanças físicas entendo também que as mudanças psicológicas acontecem. Há duas formas de cura para a depressão: medicamentos e psicoterapia às vezes juntos e outras vezes separados. A ciência já sabe que na depressão falta uma substancia na célula nervosa a dopamina, e o medicamento reporia estas substâncias. Mas e a psicoterapia como funciona? Traduzindo em miúdos a terapia ou psicoterapia são bate-papos individuais ou em grupos em que o indivíduo é ensinado a pensar corretamente sobre sua doença e os problemas que o cercam, a refletir sobre sua vida e sobre seus relacionamentos, suas emoções, seus amores e seus ódios. É preciso mesmo saber direcionar os ódios, que mesmo um sentimento ruim, mas bem direcionado deve ajudar. O problema é que não sabemos quem são exatamente nossos inimigos, ficamos confusos, nossa mente não trabalha direito na depressão, ficamos desorientados, muitas vezes necessitamos de orientação senão não saímos da crise. O certo é que o PENSAMENTO POSITIVO ajuda muito, um pensar corretamente e bem orientado já é metade da cura. Uma boa amizade ajuda demais na cura, os Amigos são como ANJOS, já se disse muito isso. Outra coisa que também atrapalha são os intermediários ou seja as MÁQUINAS. Elas se tornaram soberanas e ameaçam dominar o mundo e substituir os relacionamentos, faz-se amor através de máquinas, então que onde estão ficando os relacionamentos diretos, aqueles tete a tete, tão necessários. O pele a pele mesmo. O desaparecimento das comunidades também acho que é um grande problema do mundo moderno. A comunidade é o local onde o homem se relaciona e se realiza. É onde se manifestam as potencialidades. Mas isto é assunto para outro blog.
ट्रिस
“Tristeza não tem fim, felicidade sim. A felicidade do pobre é como a grande ilusão do carnaval. A gente trabalha o ano inteiro, pra tudo terminar na quarta-feira.” Trechos de uma música de carnaval de antigamente. Se pulasse carnaval, segundo os padres ia mesmo pro inferno. Comer carne na sexta-feira Santa cresce rabo. Por aí vão às superstições, e o pobre do bicho-homem fica cada vez mais amedrontado, e infeliz até. Então casos de depressão, solidão não são exceções e sim regras. A religião oferecendo esta recompensa um tanto duvidosa e o pior sempre para o futuro, no presente só trabalho e ganhando pão com o suor do teu rosto, como reza a Bíblia. Vamos agora para o lado da ciência para ver se há algo melhor a oferecer ao pobre homem tão assustado e assoberbado com os problemas terrenos. Antigamente a religião tinha verdades monolíticas da imutabilidade das coisas, mas hoje se sabe que não é bem assim. A regra da natureza é que tudo muda, devagar ou às vezes repentinamente. A queda de um grande meteoro exterminou os dinossauros, outras vezes muito gradativamente. Por exemplo as primeiras formas de vida surgiram há mais de um bilhão de anos, que foi evoluindo até hoje e a evolução continua. O certo é que tudo muda e nada permanece imutável. Até mesmo a tristeza e a infelicidade. Ora se há mudanças físicas entendo também que as mudanças psicológicas acontecem. Há duas formas de cura para a depressão: medicamentos e psicoterapia às vezes juntos e outras vezes separados. A ciência já sabe que na depressão falta uma substancia na célula nervosa a dopamina, e o medicamento reporia estas substâncias. Mas e a psicoterapia como funciona? Traduzindo em miúdos a terapia ou psicoterapia são bate-papos individuais ou em grupos em que o indivíduo é ensinado a pensar corretamente sobre sua doença e os problemas que o cercam, a refletir sobre sua vida e sobre seus relacionamentos, suas emoções, seus amores e seus ódios. É preciso mesmo saber direcionar os ódios, que mesmo um sentimento ruim, mas bem direcionado deve ajudar. O problema é que não sabemos quem são exatamente nossos inimigos, ficamos confusos, nossa mente não trabalha direito na depressão, ficamos desorientados, muitas vezes necessitamos de orientação senão não saímos da crise. O certo é que o PENSAMENTO POSITIVO ajuda muito, um pensar corretamente e bem orientado já é metade da cura. Uma boa amizade ajuda demais na cura, os Amigos são como ANJOS, já se disse muito isso. Outra coisa que também atrapalha são os intermediários ou seja as MÁQUINAS. Elas se tornaram soberanas e ameaçam dominar o mundo e substituir os relacionamentos, faz-se amor através de máquinas, então que onde estão ficando os relacionamentos diretos, aqueles tete a tete, tão necessários. O pele a pele mesmo. O desaparecimento das comunidades também acho que é um grande problema do mundo moderno. A comunidade é o local onde o homem se relaciona e se realiza. É onde se manifestam as potencialidades. Mas isto é assunto para outro blog
domingo, 29 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Saudade do Matão
O telefone era uma dificuldade, praticamente ninguém o tinha em casa, devia ser muito caro, então tinha que ir ao posto telefônico e solicitar a telefonista uma ligação, se era interurbana era demorada, principalmente pra São Paulo, às vezes demorava mais de horas. Os transportes: era de ônibus, trens ou carro próprio. O automóvel era raro e objeto de luxo, era importado dos Estados Unidos ou Europa. Poucos tinham o privilégio deste meio de transporte. O mais comum era o lombo de burros, ou então de pau de arara mesmo, para os menos desafortunados. Jornal me lembra de ter lido poucos, crimes não havia. Só que de vez em quando um roubava a mulher do outro. Este tipo de contravenção era considerado falta grave! E muitas vezes a honra era lavada com sangue. Fora estes pequenos senões, nada é perfeito, a vida era uma maravilha, tranqüila, sossegada, trabalho não faltava, e havia fartura. O Brasil um país tipicamente rural com maior parte de sua população habitando as regiões rurais. Ou seja, antes do êxodo rural, mas isto já é outra história. Até mesmo nas capitais a vida era tranqüila, com poucas ocorrências de crimes. Havia criminosos famosos como Meneguete, o bandido da luz vermelha. Crimes famosos houve, como o famoso crime da mala. Em que um imigrante italiano, tentou embarcar, uma famosa mala sinistra no porto de Santos com direção a Itália. Os cinemas tinham filmes muitos bons de primeira linha, era o tempo do Cinema Italiano, da Novelle Vague, máxima expressão do cinema francês. Tinha Jeanne Moreau, Ana Magnani, como as divas Européias. Marilyn Monroe, representando as divas americanas. Os galãs masculinos, então eram Clark Gable, Fred Astaire, Dirk Bogard, etc. Penso em rápidas pinceladas ter dado uma idéia das épocas passadas. Perdoem-me os moços, mas tinha que fazê-lo como uma forma de resgatar um pouco a época em que viveram meus pais e avós. E como era boa. Mas claro! Não existe a perfeição, defeitos havia.
terça-feira, 24 de março de 2009
O mito do capital
Estava lendo O MAIS!, caderno dominical do Jornal “A Folha de” S. Paulo, que trata do palpitante assunto do momento, ou seja, a crise financeira Global, e que é uma coisa significante, diferente da coisa significada, significante, por exemplo, é a palavra b-o-i e significado é o boi no pasto propriamente dito. Ou seja, que dinheiro não vale nada é uma convenção é um mito. Mas acho que temos que ter cuidado, por que muitos morrem por mitos, quantos não morrem ou matam por dinheiro? O dinheiro apenas representa e mede a riqueza, como o metro , o quilometro, representa e mede as distâncias. Mas o dinheiro afastou-se do seu significado e ameaça devorar o mundo. Não há saídas visíveis em curto prazo. O MITO tornou-se maior que a coisa significada. Tornou-se um bem absoluto, quando devia ser relativo, apenas uma maneira de facilitar as trocas. Trabalhadores e capitalistas desejam o significante puro, negatividade desprovida de objeto, que é tudo, Que transformado em qualquer coisa e nada ___ um pedaço de papel. Respeitar o Mito é um absurdo e de onde estamos não vemos outro Mito para nos salvar.
sábado, 21 de março de 2009
A Sétima Arte
Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matines em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getúlio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequizar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte.
quinta-feira, 19 de março de 2009
A Educação vai de mal a pior
domingo, 15 de março de 2009
O ULTIMO DOS MOICANOS
sábado, 14 de março de 2009
O escafandro e a borboleta
terça-feira, 10 de março de 2009
Divagações
quinta-feira, 5 de março de 2009
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segunda-feira, 2 de março de 2009
A difícil época de estudante
Luiz Antonio de Almeida itens compartilhados
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