quinta-feira, 11 de junho de 2009

Tudo o que balança cai.

A vida é frágil. Já se disse que não se pode avaliar a grandeza e a força do mar pela inconsistência de sua espuma. Não foi o frágil sopro da vida que também construiu nossos ossos, enfim nossas estruturas mais fortes e resistentes. Agora você pensa em um monstro antediluviano no ar, pesando 270 toneladas, construído de aço, velocidade de 900 km por hora, controlado por 40 computadores ou mais. De repente uma tempestade tropical o derruba e as frágeis vidas humanas perecem no oceano onde reina profundidades abissais. Erros houveram é claro, por que não é possível isto acontecer por acaso, do nada. Mais provável é uma cadeia de erros que culminaram com a queda fatal. Um objeto com este peso é lógico que está desafiando uma lei básica da Física: A lei da Gravidade, esta é inexorável, tudo o que existe no ar, mais pesado que este seja indubitavelmente puxado para baixo em direção a terra. Tudo isto acho complicado com a presença da tempestade que deve ter forçado as estruturas do avião ao seu limite. Daí se tira uma lição, sempre se deve reservar uma margem segurança em tudo na vida, nunca forçar a situação até limites, pois qualquer fator adverso a mais pode levar a um desastre. Outros aviões ao ver a tempestade desviaram a rota, por que este não o fez? Isto me faz lembrar outra situação de desastre, com erros humanos subestimando a natureza, o naufrágio do célebre Titanic, em que após avisos de “icebergs”, o comandante ao invés de diminuir a velocidade do navio, aumentou-a, contribuindo para o desastre. Computadores não erram. Será? Mas eles foram projetados por homens falíveis e frágeis, que erram freqüentemente. Será que eles também não carregam os problemas de seus donos? Pois são por estes programados. Os computadores não raciocinam. Muitas vezes a salvação de uma aeronave à beira de um desastre, depende do raciocínio rápido e coragem, por exemplo, daquele avião que caiu no rio Hudson, em que o piloto minimizou a tragédia evitando bairros populosos e o centro da cidade, preferindo cair no rio. Agora pergunto os computadores fariam isto? No célebre desastre da TAM em 1996 se não me engano, em que o avião caiu em uma rua movimentada da capital de São Paulo, em que o piloto quando percebeu que ao cair ia arrasar pura e simplesmente uma rua toda, conseguiu manobrar o avião até o leito carroçável da rua, salvando milhares de vida. Critica-se as leis brasileiras, mas em vôos internacionais, de acordo com as normas nacionais é obrigatórios dois pilotos, mas as normas francesas permite só um piloto e dois co-pilotos. Na hora do acidente fatal será que o piloto não estava descansando? E o avião manobrado pelos co-pilotos. Em situações de desastre isto pode fazer muita diferença. Enfim são interrogações que espero que possam ser respondidas a contento. Pois como disse a revista Veja, a aviação aprende na base da tentativa e erro e ou acertos. A conclusão a que chegamos sempre: O homem devia respeitar mais a natureza e não confronta-la a todo o momento, como vive freqüentemente fazendo. E voar nunca deixou de ser uma aventura, das mais fascinantes.

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Luiz Antonio de Almeida itens compartilhados

Sobre eu e meu blog

Gosto de escrever, não o escrever por escrever, mas até uma necessidade intrínseca de me expressar, de transmitir algo, um pensamento, com ist0 eu possa despertar algo de bom em meus amigos. Muitas vezes mesmo é meu desejo de comunicação, já como disse uma amiga, sou tímido, então a comunicação verbal direta estaria dificultada, então a comunicação via internet mil vezes potencializada. Diga o que disserem, mas o computador aproximou as pessoas, que muitas vezes estavam distantes, e tinham poucas possiblidades de comunicação. E os "bloguistas" podem então dar asas a sua imaginação e exercitar as suas potencialidades, que terão mais ou menos leitores de acordo com suas possibilidades e capacidades. O meu blog é geral, pois trato de qualquer assunto, moderno, contemporâneo, assuntos atuais, problemas brasileiros e outros tantos.

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