terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Liberdade abre as asas sobre nós!

Outro dia li um artigo interessante sobre leis, constituição brasileira e junto com algo que li hoje sobre liberdade de imprensa. A nossa constituição parece um livro de porte médio, enfim um calhamaço, não adianta nem tentar decorar, pois o coitado do advogado que se meter a fazer está em maus lençóis, pois ao terminar sua ingente tarefa, esta já estará ultrapassada, e terá que começar tudo de novo. Tal a quantidade de leis que existe no país, às vezes até uma conflitante com a outra. Fazem-se dezenas de milhares de leis, mas não se cumprem. Faz bem a Constituição Americana que tem 20 e poucos artigos, mas todos são cumpridos à risca. E o pior são as leis esdrúxulas, um dia destes o senador Cristóvão Buarque que eu reputava uma pessoa séria e de bons princípios, introduziu na Constituição, pasmem vocês!A seguinte lei constitucional: Que todo brasileiro de agora em diante tinha direito à Felicidade, até ponho em letra maiúscula para acentuar bem. Mas penso que este não é artigo de lei, pois felicidade é um termo tão vago, tão fosfórico, que seu conceito varia de pessoa para pessoa, de status econômico, estrato social, aspiração de vida. Acho que a intenção digamos que foi boa, mas não garantiu direito nenhum, pois então o que vem ser  Felicidade exatamente. O governo também não pode se responsabilizar pela felicidade de todos. E o pior que agora se realmente este fato existiu o governo poderá ser processado se não garantir a felicidade de alguém que se viu prejudicado. Acho que o que falta ao país é seriedade no trato da coisa pública, cumprimento das leis à risca, doa a quem doer. "A lei é dura, mas é lei". Todos tem que cumpri-la, sem exceção. Fim dos privilégios. Término das prisões especiais. Houve um presidente da república velha que ao terminar seu mandato, pegou seu paletó e foi pra casa de ônibus, quando morava no Palácio do Catete, sede da República velha. Não estou advogando a volta da república velha, mas sim a volta dos bons costumes, da transparência, principalmente das leis e o seu fiel cumprimento.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Coitado do turquinho

Coitado do turquinho








Gato escaldado até medo de água fria tem, mas neste caso não era um gato  e sim um cachorro que se chamava turquinho. Como não sou afeito muito a raças de cachorro vou dizer que era um “cachorro “ paqueiro”, ou seja, habituado a caçar pacas. A paca era um animal roedor de tamanho pequeno acho que em torno de uns 5 k de peso de pelo preto com manchas brancas. Tinha carne saborosissima portanto muito caçado, caminhava por isto para a extinção. Era uma noite de calor, céu limpo e portanto boa visibilidade facilitada pela lua prateada que já ia se assomando no céu. Meu pai anunciou que ia caçar, ele e mais um colega ajuntaram várias parelhas de cachorro paqueiros espingardas em punho mais o material para caça: chumbo, pólvora e demais apetrechos porque as espingardas eram de carregar pela boca. Foram em direção ao mato que havia em frente da nossa casa, era uma mata pequena, mas tinha caça pelo menos no início quando chegamos ao local. Fiquei com vontade de ir a caçada, mas era perigoso segundo meu pai, por causa de risco de acidentes que acontecem nestas caçadas causando as vezes ferimentos graves. Lá foram eles e fico eu esperando a volta e o alarido dos cachorros já se fazia ouvir na mata. Coitada da paca pensava perseguida por ferozes cães tinha pouca ou nenhuma chance. Os animais tinham que tira-la da toca. Com certeza ela iria correndo pelos seus caminhos habituais que fazia chamado “carreiro” denominação dada pelos caçadores. Mas aconteceu um imprevisto lamentável ao invés de surgir a paca apareceu o cachorro turquinho que foi logo alvejado por um tiro de espingarda, ficou seriamente ferido. Meu pai tratou-o com carinho apesar de tê-lo quase matado. Ficando com as patas dianteiras seriamente afetadas, chegando mesmo a perder uma das patas, mas sarou ficando aleijado de uma das patinhas. Oh caçador desastrado.
 Que de paca mesmo não trouxe nada, pelo menos aquele dia. Mas pra sorte nossa o turquinho sarou e andava manquitolando. É engraçado que animal é que nem gente sofre de corpo e alma. Pois ficou supersensível era só ralhar muito que ele gania e latia chorando. Estalar um relho perto dele nem pensar. Eu sabendo disso judiava dele não dando relhada no coitado que havia sofrido tanto. Mas ao ouvir o estalar de um relho mesmo longe era suficiente para fazê-lo latir e ganir como se tivesse sido ferido. Coitado era um “Cachorro escaldado”.

Viver não é moleza não!

Viver não é moleza não! A vida é mais perigosa que a morte: são frases de nossos filósofos populares, ou seja, Paulinho da Viola e Titãs se não me engano. Agora mesmo assistindo ao um Canal Cultural, tenho notícia que o efeito estufa chegou pra valer, a atmosfera está super- aquecida com os gases estufa. Eles explicam que a terra é um viveiro de planta e animais, nós estamos envolto em uma tênue atmosfera de gases: Nitrogênio, oxigênio, hidrogênio, gás carbônico, metano e outros gases menos importantes. A camada atmosférica tem mais ou menos 10 km altura e envolve o nosso planeta protegendo-o e aquecendo-o criando as condições ideais para a vida que conhecemos. Acontece que a partir das revoluções industriais que se iniciou no século XIX  com a invenção de máquinas cada vez mais sofisticadas que consumiam energia de início do carvão vegetal e mineral,  as nações foram ficando cada vez mais ricas, a miséria foi afastada. Revolucionou-se a agricultura que de subsistência passou a contar cada vez mais com máquinas que multiplicavam o trabalho humano e as colheitas cada vez mais fartas, e as nações ficaram poderosas e ricas. A Inglaterra foi a primeira grande potência industrial, seguida pelos EUA e as outras nações européias. As demais nações viraram repositoras de matérias primas para as mais ricas e industrializadas. Ainda é assim. Mas como não poderia deixar de ser com a riqueza vieram as melhorias na Saúde e na higiene da população com avanços espetaculares na Medicina e nas Ciências em geral. As máquinas tornaram-se cada vez mais aperfeiçoadas e ameaçam até dominar o seu criador. Como não poderia deixar de ser o avanço material  trouxe mais opulência e também desperdício de energia tanto humana quanto de recursos. Aí subindo ao espaço e já iniciando a jornada a outros planetas, viu-se que este planeta é frágil e azul devido aos seus mares e atmosfera. É um lindo planeta visto do espaço, mais lindo ainda quando mais longe ficamos dele é a nossa casa e de todos que aqui habitam. Como o ser consciente e racional como nós mesmos nos definimos, apesar de que muitas vezes temos razões para duvidar disto devíamos refletir bastante sobre o que estamos a fazer com o planeta. Se fosse nossa casa cuidaríamos melhor não deixaríamos que juntasse sujeira? Porque então sujamos o planeta tanto assim? Lançando gases tóxicos na atmosfera acumulando-o perigosamente a ponto de diminuir o nível do gás vital que é o oxigênio. O acúmulo excessivo do gás carbônico retém o calor do sol a níveis perigosos e aquece o planeta além do necessário aquecendo a terra e os mares, acidificando os oceanos e o pior interferindo nas correntes marítimas ocasionando fenômenos climáticos extremos: Tsunamis, furações, tornados, maremotos, terremotos numa escala nunca vista em todo o globo. No pólo norte as famosas renas que enfeitam o carro do Papai Noel estão em risco de extinção, assim como o povo que lá vivem, por causa do nosso modo nababesco de viver. Vamos "baixar a bola" gente, lembremos que o homem mais importante do mundo nasceu em uma manjedoura, foi adorado inicialmente por animais, e que atualmente anda muito esquecido, quase ninguém se lembra dele. Só o "outro" um senhor nórdico e muito pornográfico que denominamos Papai Noel, que tem cara e expressão comercial, e ri o sorriso dos ricos e loiros nórdicos, aliás, bem debochado: Oh! Oh! Oh!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A casinha pequena.


A casinha era pequena, mas bucólica, cercada por uma horta bonita, continha milharal, verduras, se tinha frutas não me lembro. O que me lembro é que tinha três imensos pinheiros em frente, pinheiro do Paraná, Araucária brasiliensis, sim, não flora exótica, mas sim bem nossa! Voltando a casinha esta bem pobre coberta de telhas antigas, tipo colonial, paredes de pau a pique. Acho que o maior legado do homem são as lembranças. Quando a vida parece difícil e o fardo fica pesado demais volto à casinha com minha avó e avô, minhas duas tias que brigavam por causa de mim. No mês de junho o frio era de rachar, agasalhos escassos e cobertores curtos, "tomara que amanheça". Era muito feliz nesse recanto pobre, mas abençoado de minha infância. Que muitas vezes me recolho quando as ondas do mar da vida parecem me sufocar. Agora penso estamos aqui por mero acaso, por um acidente de percurso, por que meu pai resolveu casar com minha mãe? Por que este lugar e não na China? Ou África? Por que não sou esquimó? Vivemos num mar de dúvidas, são muitas interrogações e poucas respostas. Por que assim e não assado? As perguntas se multiplicam e as dúvidas se acumulam. Coitado do Homo Sapiens pensa que sabe, mas não sabe nada. O jeito acho é aceitar as coisas  como são. Queria ser melhor, bonito, rico, inteligente, feliz.  Mas penso tive uma excelente família, fui badalado pelos meus pais, avós e tios. Esperança da família, o primogênito. Preciso querer mais se a maior parte do que pensei, realizei.
Acho que o mais piora a vida da gente é a autocomiseração, de repente você se considera um coitado, o mais infeliz dos homens, o menos dotado dos mortais. Não é assim, Deus nos deu talentos, alguns até escondidos que não sabemos. È preciso conhecer muito a si mesmo para descobri-los. O nosso espírito é muito antigo e só podemos entrar em contacto com ele quando dormimos e volta às paragens do amanhã, mas infelizmente esquecemos quando levantamos pela manhã e o nosso espírito de suas viagens. No INCONSCIENTE está toda a sabedoria humana, só que os arquivos que a contém são de difícil acesso. Como explora-lo? Por que pessoas que tem doenças incuráveis muitas se curam? Os ateus falam que foi obra do acaso? Será? Estou lendo o caso de um paciente que se recuperou  de um câncer incurável. Depois conto a vocês Por enquanto para quem me lerem. Obrigado!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O mito de Narciso.

Nunca o imperativo da beleza foi tão cultuado, pululam clínicas estéticas pra tudo o quanto é lugar. As mulheres não se conformam com seu corpo, ora o cabelo tem que ficar vermelho, ora roxo e pó aí vão, cirurgias plásticas nem se fale. O nariz é rebitado, entortado, escachado e mesmo assim não está bom, gastam-se rios de dinheiro com o estético, muito mais que com a saúde propriamente ditam. Narciso nunca foi tão cultuado que ao olhar pro espelho das águas apaixonou-se por si mesmo. Eis a lenda: a ninfa Liriope é possuída por Céfiso, deus e rio. De início a ninfa ficou preocupada, mas quando nasceu um menino de extraordinária beleza, ela ficou muito alegre, pois seria muito amado pelos deuses, por ninfas e por mulheres mortais. Preocupada procurou o cego Tirésias, notável adivinho para ouvir seu conselho. Este falou que Narciso teria vida longa, mas não podia conhecer a si mesmo. Ninguém entendeu o sentido das suas palavras. Até que um dia Narciso já moço e admirado por seus dotes físicos, viu sua imagem refletidas no seio das águas, ficou extasiado por sua beleza, desde então apaixonou-se por si mesmo, deixando-se ali ficar, pereceu de fome, sede e solidão. É a doença chamada narcisismo é disso que a humanidade sofre e o pior que tal mal não tem cura.  Veja o que acontecem com cantores famosos, beldades famosas, não suportam olhar a si mesmos, ficam isolados, morrem de solidão. A humanidade está doente do Narcisismo, culto a si mesmo e a beleza estética e física. Esqueceu o lado espiritual da própria beleza, que sem este lado a beleza não é nada, apenas um mero enfeite. 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O Porvir


O céu estava escuro, o siroco soprava impiedoso, vindo dos desertos da África. A seca grassava já havia muito tempo, terra ressequida sem nenhuma vegetação, solo gretado não continha sequer uma gota d’água. Assim era a vida de Tonico em sua choupana: uma mulher de rosto cavado e um menino raquítico. A única esperança era a estrada que passava à quilômetros dali, que levava a outras paragens. Mas Tonico embora moço não estava preparado para as paragens do sul. Desde criança lavrava a terra e dela tirava o sustento, que agora esta lhe negava. Esperaria ali a morte chegar sob a forma de fome e sede? Resolveu não esperar, juntou seu jegue com os poucos pertences que tinha, partiu com mulher e filho em direção ao horizonte, onde o céu e a terra pareciam se encontrar. Ouvira falar que lá pras bandas do oriente existia a terra do leite do mel, iria esta procurar. Em resposta as indagações de Tonico uma nesga do céu se abriu e o seu caminho pos- se a iluminar. E uma esperança nasceu no coração do caboclo, pois este era o nome de sua mulher. Este era o nome de sua busca. Encontrará o que procura? Encontrará a riqueza e a abundância ou a fome e a desesperança? “Mas do que jeito que está não pode ficar”, dizia Tonico. Pois tinha companhias importantes de poetas ilustres e de guerreiros audazes. “Navegar é preciso, mais importante até que viver”, ecoava através dos séculos. De Pompeu das legiões romanas, de Colombo dos mares, de Marco Pólo das areias do deserto... Assim o caboclo foi em direção ao porvir.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A literatura de cordel



Dizem que um mineiro foi ao Rio e um carioca malandro lhe vendeu o Cristo Redentor de papel passado. Mas claro que é brincadeira, os mineiros que são gente boa que me desculpem. Mas um caipira foi à São Paulo e também lhe venderam o prédio do MASP e o EDFÍCIO DO MARTINELLI. Tudo são lendas urbanas. Na é época que eu era criança não tinha televisão e nem esta parafernália toda que hoje existe, a literatura mais difundida entre o povo era a literatura de cordel. Era assim chamada por que eram escritos em livros pequenos e pendurados em barbantes ( cordel) nas bancas de jornal, seriam os livros de bolso de hoje em dia. Lembro-me que minha mãe conseguia recitar quase todos de cor. Tinha um muito engraçado que assim dizia:



São Paulo que mais me amola

Aqueles bondes que nem gaiola,

Ao subir ao bonde,

Topei com um protestante

Bem barrigudo

Levei um tranco dos bens graúdos,

Acabei caindo e quebrei a viola.



 
Assim eram as histórias inventadas pelo povo, Patativa do Assaré escritor nordestino do cordel acho que sem dúvida mereceria o Nobel nessa literatura, a Cultura popular representado pelo Cordel. Infelizmente tudo está desaparecendo e massificando, a televisão ao mesmo tempo em que divulga muito coisa. Também altera tudo, tira a espontaneidade das coisas realmente populares, da sabedoria do povo. As histórias de Lampião e Maria Bonita todas relatadas pelo cordel. Assim como o fim da Segunda Guerra Mundial que dizia mais ou menos assim:



A Alemanha estava dura,.

Mas Graças a Deus deu-se o final

Agora já terminou a Segunda Guerra Mundial



O cordel era o noticiário do povo, o arauto, o reporter, escrito por homens do povo muito pouco letrados, mas com uma grande sabedoria para transmitir e interpretar os fatos e estavam com o povo, e que geral eram escritos em versos bem rimados..

Hoje a gente não sabe com quem esta imprensa anda metida, mas muitas não defendem os interesses do povo, muitas vezes defendendo interesses de multinacionais, perderam a sua autenticidade. Nem usa o palavreado popular, nem sabe se comunicar com as massas. Urge o povo se alfabetizar melhor para tornar-se consciente de seus direitos. A educação sempre foi o pilar básico de uma sociedade que quer se desenvolver e ser igualitária.







terça-feira, 19 de outubro de 2010

São Paulo que mais me amola

São Paulo sempre foi um “fumacê”danado, é gozado que quando era menino ouvia falar que Sampa era o orgulho dos brasileiros, na escola as crianças recitavam os seguintes versos bem ufanosos:

São Paulo léguas de asfalto,
Arranha – céus no planalto
E a  garoa lá no alto
Enchem  o céu de esplendor

“Só me lembro que Shakespeare disse: Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia”
Mas depois “a cidade que mais cresce no mundo”, como dizia os paulistas, acho que estavam exagerando, aumentou demais, encheu-se de carro e ônibus, superpopulação formou-se um terrível “fumacê”. Os que sofriam de alergia e problemas respiratórios certamente não eram poucos. Coitados no mínimo ficaram muito doentes, principalmente no inverno quando as condições atmosféricas pioravam, sofrendo com rinites, sinusites e toda uma série de “ites”, que faziam o aprendizado dos estudantes de medicina. Mas sempre tem coisas boas para compensar, a capital tinha bons restaurantes, tinha muitos lugares pra passeio. Mas estudante pobre fazia preparatório pro vestibular, dinheirinho contado enviado pelo pai. Por outro lado tinha uma boa escapatória. Transcorria a década de 60, ou seja, a década de ouro do cinema mundial. Então tinha cinemas em profusão e filmes variados pra todos os gostos. Então aproveitei não perdia um final de semana ia sempre ao cinema e adorava as fitas. A gente se acostuma com mordomias e como!! E depois não quer largar, mas também se acostuma com sofrimentos e privações. No final daquele ano tive a nítida sensação que estava saindo de S. Paulo e não pretendida mais voltar, embora não soubesse direito o meu verdadeiro destino. Mas estava indo pra Uberaba tentar a sorte nos vestibulares daquele ano. Devia estar aliviado por deixar aquela cidade tão opressiva, mas pelo contrário senti uma opressão no peito e saudade daquelas ruas onde deixei parte de minha alma, aqueles cinemas onde tanto me distrai, e senti vontade de chorar. Viagem agitada a noite, estradas desconhecidas, não sabia nem direito onde ficava Uberaba, só sabia que ficava em Minas. Mas o ônibus estava nos levando, chuva torrencial pelo caminho todo, quase não dormia. Uma certa altura da viagem, começou a fazer um barulhão dentro do ônibus, parecia que o pneu tinha soltado a recapagem que batia na lataria. O meu colega de viagem que ficava na poltrona ao lado levou tremendo susto e quase pisou em mim, saiu em desabalada carreira pelo interior do ônibus, pois acordou com o barulho, julgou decerto que o mundo estava acabando. Quando cheguei à cidade outra surpresa, agora esta agradável, tive uma tremenda sensação de ter estado ali outras vezes, quando vi o cartaz luminoso que dizia: Bem-vindo à Uberaba. Os franceses chamam a isto de Dejà vu, ou de já ter visto em tradução livre. Penso que sonhei antes tal episódio  Ou seja, meu espírito devia ter estado ali pelo menos em sonho. Será? Cada um terá uma explicação. Quem sabe os caminhos da alma?  Eu confesso que não sei.  

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Nem Freud explica...

Nem Freud explica...







É sabido que as experiências infantis determinam muitas vezes o que acontecerá com a pessoa na vida adulta, seus amores, suas decisões, até mesmo sua profissão ou o seu sucesso/fracasso na vida. É claro que isto não é absoluto, mas em grande medida é assim segundo Freud e seus seguidores da Psicanálise. Porque será que é assim? Ninguém sabe ao certo? Nem Freud explica. A mente humana tem três instâncias psíquicas, a saber: ID, EGO E SUPEREGO. O ID são as pulsões ou desejos que quando não satisfeitos geram conflitos, correspondem aos aspectos inconscientes da mente. O superego são as demandas civilizatórias, os freios que são colocados pela civilização, tais como a religião, a ética, a moral, regulam os impulsos do ID de maneira que o homem possa viver em civilização respeitando o direito de outrem e maneirando as pulsões de sua libido. O EGO são as manifestações da mente consciente, também chamada raciocínio ou razão que procuram fazer a mediação entre o ID e o SUPEREGO. Ou seja, os desejos muitas vezes impossíveis do ID que quer satisfazer seus desejos ou pulsões e é inibido pelo SUPEREGO PROIBITIVO OU CIVILIZATÓRIO. Com relação às localizações anatômicas muitas vezes difíceis localizar estes órgãos no cérebro. Mas anatomicamente falando o ID seria o cérebro primitivo, aquele que veio dos outros animais dos quais nós somos descendentes, seria o palio - cérebro ou cérebro primitivo, representado, por exemplo, pelo sistema límbico que é o centro das emoções primitivas: fome, sede, instinto de sobrevivência, sexo. O superego é a parte do cérebro que faz o controle destas que as modera, dizem que se desenvolveu com a civilização, é tanto mais desenvolvido quanto mais “civilizado” o indivíduo. O EGO corresponde à parte consciente da mente, o córtex, a parte mais nova do cérebro que procura realizar a mediação entre estas duas grandes forças. Ou seja, a satisfação da LIBIDO e as demandas da civilização, as partes que tem que não só inibir, mas equilibrar estas manifestações, ou seja, as demandas da vida instintiva, animal e as demandas da sociedade em que vive. O equilíbrio pouco estável destas duas partes determina a personalidade do indivíduo. Que nunca está totalmente equilibrada, oscilando entre seus instintos e as demandas sociais ou civilizadas. Quanto mais equilibrada estiverem estas partes, mais equilibrado é o indivíduo. Os desequilíbrios destes três componentes originam as neuroses que ocupam grande parte da vida de todo ser humano. Este desequilíbrio muitas vezes pode originar na mais tenra idade, através dos traumas da infância e afetar toda a vida do indivíduo, originando comportamentos e atos falhos, neuroses, desvios de conduta, comportamento anti-social, dificuldades mil. Exigindo psicoterapias e tratamento através de insights.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pelos caminhos de minha vida

Pelos caminhos de minha vida











Chegou a primavera dizem a estação das flores. O calor intenso já vinha anunciando a próxima estação: sol causticante, calor infernal, a ponto que no meio do dia ser difícil sair na rua e enfrentar o sol a pino. O asfalto parece que começa a fumegar e a soltar um vapor quentíssimo. Mas agora não; desde o final do mês de setembro e início deste mês os metereologistas começaram a anunciar chuvas que não tardaram, vieram de início bem mansas, mas constantes praticamente o dia todo. Agora parece que o verão se estabeleceu mesmo a sua majestade. Pois faz calor forte a partir das dez da manhã acentuando-se ao meio dia até umas 15 horas, depois o céu escurece parecendo início da noite, mas puro engano, são nuvens negras de chuvas, arma-se tremenda tempestade com muitos raios e trovões e o toró desaba. Daí uma hora vem à calmaria, a trovoada foi embora, restando um vento gostoso, desapareceu o calor e a temperatura bem mais agradável. Os tempos mudaram muito, ai que saudades da infância, os tempos eram bem mais regulados, as estações bem definidas. As chuvas começavam em setembro e terminavam em março, chovia muito, mas sempre no tempo certo. Com densidade populacional menor as pessoas não moravam em barrancos, de maneira que não havia acidentes e ninguém ficava soterrado. Enfim a vida era mais tranqüila. A gente ia à escola a pé, percorrendo vários quilômetros por pastos, caminhos de gados, regatos de águas cristalinas, matagais, caminhos estreitos. Buscar as luzes do saber, quando havia orvalho e na roça isto era muito comum, a gente não queria ir à escola, então minha mãe dava a opção: ir à escola e enfrentar o orvalho da manhã ou então enfrentar a surra com vara de marmelo. Diga-se de passagem, eram bem doída, as varadas, embora desferidas com muito carinho, pois objetivava corrigir os filhos e trilha-los para o caminho do bem e da luz. Além do mais a vara era da ponta do marmeleiro, curtida na fumaça do fogão de lenha e depois descascada. Ficava fina e flexível, mas aplicadas no lombo com certa força doía muito e fazia um pequeno calombo que logo desaparecia. Diante desta opção o orvalho era enfrentado com galhardia e logo estávamos na escolinha. É claro e a mama sossegada com os filhos estudando. Assim eram as mães de antanho, rigorosas com os deveres dos filhos, mas carinhosa e solicita. Quando chegávamos havia um bom guisado geralmente de carne de porco, arroz e feijão que deliciávamos, pois estávamos com fome e cansados. Assim eram os tempos idos, muitas vezes cansativos e cheios de deveres, mas também cheio de delícias e brincadeiras, coisas deliciosas que não mais existem, como por exemplo, melado de cana, torresmo, bolo de fubá, comida caseira preparada no fogão de lenha e panela de ferro. Frango com canjiquinha e outros quitutes do “bico da orelha”, como se costumava dizer. Assim foi minha infância ditosa.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um dia de fúria








Não me lembro só sei que devia ser uma manhã muito distante, remota, o menino sentado no chão de terra batida, meio pelado, meio nu, a casa paupérrima, coberta de barro e sapé, típica casa de caboclo. O menino devia ter uns três anos de idade mais ou menos não se sabe ao certo, mas parece que aquilo aconteceu há uma eternidade, mas gravou em sua mente, tal qual um filme. Sem saber como e porque e como. A violência desabou sobre ele. Inocente criança, sem nada do mundo conhecer, no seu desamparo infantil, viu a violência estalar em pesados golpes sobre aquela que o nutriu e lhe deu a vida. Não entendia nada, mas tinha ouvido para ouvir os gemidos de sua mãe e os golpes das chibatadas que lhe eram desferidas. Não entendeu nada, nem podia, nem lhe explicaram. Algumas chibatadas foram também em si desferidas pelo verdugo. Parecia cena da escravidão diria eu hoje, em que escravos rebeldes são amarrados em troncos e são vergastados até que suas carnes fiquem marcadas para tornarem-se mais obedientes. Mas essa explicação é uma racionalização de um adulto para explicar a fúria da natureza selvagem daquele homem embrutecido pelo sertão pelas dificuldades, pela pobreza. Mas será que a violência tem justificativa. Neste mundo todos sofrem injustiças. Mas as crianças e as mulheres são as que mais sofrem a violência do cotidiano. O homem tem um componente irracional muito grande, não pensa nos seus atos, age por impulso, fica tomado pelo ódio. Daí então as guerras nos lares que são reproduzidas pelos estados e nações. E o pobre menino na sua ingenuidade infantil, sem poder defender a mãe de tamanha brutalidade. Ficou paralisado em suas ações, desde então os pesadelos não o deixam, torno-se escravo do medo pelo resto da vida. Quer se libertar das amarras que o prenderam há tanto tempo, mas não consegue. Como diante de um perigo, não tivesse reação ficasse paralisado. Mas o menino quer libertar-s, pois nada fez, foi apenas mais uma vítima das circunstâncias, era inocente e nada poderia fazer. Ficou com o cérebro marcado por terrível violência. Oxalá Deus perdoe quem feriu uma fraca mulher e uma inocente criança.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O efeito estufa (EE)












Sempre tenho vontade de escrever alguma coisa sobre o efeito estufa (EE). Parece que desde os primórdios a terra é mais ou menos uma estufa, ou seja, uma espécie de viveiro de plantas e animais. A ciência explica que os raios de nosso sol, que é uma estrela quinta grandeza, segundo me disseram, ao atingirem a terra aquece-a, isto também acontece também com outros planetas. Vênus nosso vizinho mais próximo do sol dizem que é uma estufa completa, pois os raios solares ao atingi-lo são completamente retidos e sua superfície atinge cerca de 500 ºC, sendo tal temperatura incompatível com qualquer tipo de vida que conhecemos. Então penso que se a terra retiver todos os raios solares incidentes atingirá tal temperatura: Catástrofe completa, o planeta se tornará estéril perderá todos os seus oceanos e atmosfera e muito antes disso iremos pras "cucuias". Bem se nota que a nossa "vidinha" aqui é bem precária, então os homens deviam "baixar a bola", serem um pouco mais humildes, menos consumistas, não pensarem que são os únicos sobre a terra. Já somos seis bilhões e meio, temos companhias importantes que nos precederam em milhões, senão em bilhões de anos, todos os outros seres vivos. Desde os seres unicelulares, os fungos, as bactérias e os vírus até os grandes mamíferos terrestres e aquáticos, incluindo é lógico o "bicho homem". Chegamos aqui nos últimos minutos da aventura cósmica, e que encontramos tudo pronto e arrumadinho pelo Criador. Sempre fomos bem ruinzinhos conosco mesmos e com os outros animais, mas por herdar um cérebro privilegiado e certas habilidades motoras dominamos os outros animais e subjugamos a terra. Agora a humanidade vítima de sua própria engenhosidade acaba de chegar a uma encruzilhada do destino. Acredito até que não é a única, pois, historiadores e arqueólogos, determinaram que várias vezes os homens estiveram a beira da extinção. A própria terra sofre períodos naturais de aquecimentos e resfriamentos. Segundo cálculos estamos numa época interglacial. Ou seja, a meio período entre uma glaciação e outra. Por outro lado a terra já apresentou períodos de efeito estufa natural, devido a intenso vulcanismo, em que continentes se separaram, ergueram-se cadeias de montanhas. Nosso planeta é vivo, dizem, tal como um organismo, chamam-no Gaia que como um ser vivo é dinâmico nunca está parado, sofre doenças, dizem agora que o planeta está começando a ficar com "febre." Pois é, essa tal febre é o EE (efeito estufa). Os homens e também os animais em menor escala, respiram e fazem o seu metabolismo, cujos resíduos mais importantes e o GÁS CARBÕNICO, que normalmente é formado na atmosférica. Devido aos efeitos já citados e servem para reter parte do calor do sol para aquecer a terra, senão também aqui seria uma verdadeira geladeira. Mas os níveis de CO2 (gás carbônico) têm variado, se tem medidas desde há 800.000 anos feitos nos gelos das geleiras da Antártida que são antiguíssimas e verificou-se que o nível tem se mantido inalterável com variações pequenas que nunca chegaram ao dobro da quantidade mínima registrada. Assim mesmo estas variações para mais coincidiram com os períodos mais quentes da terra. Evidenciando uma relação de causa e efeito. Mas há mais ou menos 150 (cento e cinqüenta anos) com a revolução industrial estes níveis têm chegado a índices alarmantes (Ver trabalhos de Al Gore ambientalista americano, que foi vice - presidente dos EUA). Ver o filme UMA VERDADE INCONVENIETE. Mas o que a revolução industrial tem a ver com isso? Com a revolução industrial aumentou tremendamente o consumo dos combustíveis fósseis (principalmente) o carvão, usado para movimentar as máquinas e a indústria inglesa, a primeira potência industrial do mundo, foi seguida pela industrialização concomitante da Europa toda e dos EUA. Formando o mundo desenvolvido. Ficaram ricos e fizeram o efeito estufa, multiplicaram muitas vezes os níveis de Carbono na atmosfera, superando a capacidade dos oceanos e florestas de diminuí-los, restando uma grande quantidade na atmosfera, ocasionando o Efeito Estufa. Fala-se que a temperatura normal de Gaia subirá uns 2 ºC, com isso os mares já ácidos pioraram sua acidez e aumentará seu volume com o derretimento das geleiras Árticas (já começou há tempos) e Antártica. Jogando uma imensa quantidade de água nos oceanos que subirá o nível em até 200 metros do seu nível normal.. Sepultando países, ilhas, zonas costeiras, a maioria das cidades litorâneas.


Esse é o desafio evitar a catástrofe. Acho que o homem tem que esquecer o seu egoísmo e a humanidade se unir para enfrentá-lo ou afogamos todos, sem exceção. Num desastre inimaginável mesmo para as mais pessimistas das previsões.


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O poder da meditação!

O poder da meditação!

Pois é, os homens se matam pela sobrivência nas ruas da cidade correm disparado pela brisa fria da manhã. Nem sequer prestam atenção na paisagem que os cercam assim como não sentem a fresca brisa da manhã, que toca a pele da gente e provocam uma sensação gostosa de prazer. Mas pra sentir isso tem que estar preparado no espírito, tem que ter pelo menos o espírito livre e o desejo de liberdade. Estamos aprisionados em cadeias de ouro do dinheiro. Os homens esquecem que muitas vezes isso tudo não passa de uma loucura na busca do “ouro de tolo”, correm, correm, correm... E não chegam a lugar algum  É preciso parar de vez em quando para senti-la e solver o ar, isso faz bem pra saúde e para a vida. Então por que estamos vivendo, só na faina, então parecemos  os animais coitados que não tem raciocínio, só comem e dormem. Pra vida ser vivida é preciso algo mais que vamos encontrar dentro de nós, forças pra viver que a vida vale a pena. Como diz o autor para sentir Deus não é preciso interpretar enigma e nem alta filosofia basta sentar na relva, olhar para o céu estrelado numa bela noite e ver o profundo mistério que nos cerca e por se a Meditar.

domingo, 8 de agosto de 2010

Adendo ao artigo Ciclo Virtuoso da Água.

Adendo ao artigo sobre o Ciclo Virtuoso da Água

Atualmente vivem cerca de 6 bilhões de pessoas na terra, sendo que os recursos estão chegando perto do esgotamento para o consumo humano, agravados pela poluição e desperdício do precioso líquido. Segundo estatísticas da ONU cerca de 4 milhões de crianças no mundo morrem só por falta de água tratada, ou seja, ingestão de água poluída ou contaminada, ocasionando as doenças de transmissão hídrica principalmente. Cerca de 1 bilhão de pessoas já sofrem escassez crônica de água. Enquanto que na Europa só 2% das pessoas não tem acesso à água tratada. Nos paises asiáticos esse número chega a 80% dos que não tem a água tratada e  rede de esgotos, principalmente Índia, Paquistão, Bengladesh.

sábado, 7 de agosto de 2010

O Ciclo Virtuoso da Água.

A gente não sabe por que a vida existe, nem mesmo sabemos por que estamos aqui, se é que isto aqui tem uma causa ou é um mero e tremendo acaso? Quase tudo são interrogações, vivemos num mar de dúvidas, mas alguma certeza existe é claro. Da morte e do fim de todas as coisas. Mas tudo aqui também se renova e renasce, qual a Fênix que renasce das cinzas. Aprendi agora pouco que a terra tem 4.600.000.000 (quatro bilhões e seiscentos milhões) de anos. É um número astronômico. Já o universo segundo cálculos 15.000.000.000(quinze bilhões) de anos em números redondos. Fazendo uma escala cósmica, reduzindo-se todas estas grandezas astronômicas a um ano. A terra teria sido criada lá pro mês de março, os primeiros seres vivos lá pro mês de abril. Já o homem teria sido criado nos últimos minutos do final deste hipotético ano. No início a terra dizem era ígnea, com muito fogo e extremo vulcanismo espalhando gases tóxicos e envenenando a atmosfera, não permitindo nenhuma espécie de vida. O crucial foi o aparecimento de dois gases fundamentais o Oxigênio e o Hidrogênio que combinados formaram as primeiras moléculas de água,  tornaram-se logo vapor uma vez formado porque a terra era um caldeirão de lava e fogo.  Mas esta molécula uma vez na atmosfera foi saturando-a de vapor d’agua, que caíram sob a forma de chuva, que tornaram-se a evaporar novamente, num ciclo virtuoso e foi esfriando a terra.. (Bendita Água). Criando condições mais amenas para o aparecimento da vida  Sem água o planeta seria estéril sem nenhuma vida, elemento vital, formando o ciclo hidrológico, que existe deste a criação dos primeiros mares, oceanos, rios e lagos até hoje. Dizem os cientistas que uma vez formado o ciclo hidrológico nem uma gota d’agua a mais foi formada. Conclui-se que a AGUA, elemento vital e essencial à vida é um recurso limitado, escasso, só 1% ( um por cento) de toda a água do planeta é água doce, mal distribuído, com algumas regiões bem aquinhoadas, Amazonas, Canadá,  escassas em outras: África, poluídas em outras: Índia (Ganges), São Paulo (Tietê). Calcula-se que hoje em dia por volta de 1.000.000 (um milhão) de pessoas sofram escassez crônica de água. Em outras são poluídas com metais pesados, bactérias de esgotos, resíduos industriais (Índia, Bengladesh). Guerras já estão sendo travadas por causa de rios e águas, que não obedecendo a fronteiras nacionais atravessam-na(Namíbia e Congo),
Tudo por causa do precioso líquido tendem também a aumentar  a sua poluição. Quantidades incalculáveis de água são gastas em irrigação esgotando-se os aqüíferos. Estes são formados por água subterrânea que se infiltram das chuvas. No Brasil temos o Aqüífero Guarani, muito importante aqui na região de Ribeirão Preto onde ele é bastante superficial, mas infelizmente muito poluível também. Mas estes aqüíferos esgotam-se, pois tiram mais água do que chega, calcula-se que nosso Aqüífero já abaixou vários metros. Agora que estamos discutindo as políticas, seria necessários os futuros governos atentarem para um bom planejamento: Saneamento básico é importante para a preservação dos nossos recursos hídricos para que no futuro não soframos a escassez deste importante recurso da natureza. Que é escasso e limitado

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tristeza não paga dívidas





Uma das primeiras invenções do homem foi o fogo, elemento essencial, que deve ter mudado radicalmente a civilização até então. Diz à lenda que Prometeu roubou o fogo dos deuses para presenteá-lo aos homens e por isto foi castigado. E com isto a civilização humana deu um salto tecnológico, provavelmente foi uma das primeiras descobertas humanas e que mudou radicalmente a vida do homem. Não dá para vislumbrar a humanidade sem esse elemento essencial. Daí para as fogueiras e aos fogões a lenha foi um passo. As fogueiras protegiam o homem do acesso de animais selvagens às suas habitações e os fogões permitiram o cozimento de alimentos e aquecimento das habitações. Daí para as conversas em volta das fogueiras e dos fogões foi um passo. Estava iniciada a tradição da cultura oral e as histórias se sucediam, eram lendas, eram relatos fantásticos de lobisomens e assombrações que povoam a mente dos povos antigos. Muitas destas histórias chegaram até nós compiladas por contadores de histórias e também pela tradição oral e com isto revolucionou-se o progresso humano.

Era uma vez, assim começam a maioria das histórias, um príncipe, ou um rei ou um homem muito pobre, ou pelo contrário muito rico. Que amava muito sua esposa, para coroar este amor tão grande e dedicado ela resolveu dar-lhe um herdeiro, A gravidez até que transcorreu normalmente, mas durante o parto houve complicações, e para sua desdita, mãe e filho pereceram. Grande desânimo abateu sobre este senhor que subitamente se viu privado de seus entes queridos. Não sabia o que fazer para aliviar sua tristeza e luto. Até que resolveu viajar e conhecer terras distantes, viajou por terra e por mares distantes, mas jamais viu seu coração aliviado de sua tristeza. Até que um dia acordou assustado após ter tido sonho tão enigmático. Sonhou que sua mulher e filhos estavam num local muito escuro, úmido e triste. A sua família necessitava que alguém conversasse e rezasse por elas. Pois quem falece, ou seja, deixa este mundo de ilusões, não necessita de outra coisa senão de orações e que seus entes queridos lembrem-se das boas coisas que viveram ao lado delas. E principalmente que sintam alegria por elas. O rico senhor emendou-se e começou até a fazer caridades, foi à igreja e qual não foi sua surpresa surpreendeu-se alegre e do seu mal havia se curado. E os seus entes queridos finalmente puderam ir ter com Deus, nosso Criador.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Será o fim do mundo?

A vida ficou muito difícil. Lembro-me que na minha infância as comunidades eram pequenas e todo mundo conhecia todo mundo.Todo mundo era  "compadre" de  todo o mundo e é claro não existiam jornais e nem TV e a fofoca rolava solta, mas a gente notava que a maldade praticamente não existia, as casas não tinham trancas a não ser taramelas e qualquer um poderia entrar e  não entravam.    Atentados a  propriedade eram muito raros.     Mesmo outros tipos de crimes eram pouco frequentes, a maioria se incluiam na categoria dos crimes passionais ou seja aqueles ocasionados por causa do amor, inveja, ódio, vingança. Desde que o homem é homem a sua índole foi sempre a mesma. Mas mesmo estes em número ínfimos comparados  com a atualidade. É verdade que eramos ignorantes de muitas coisas, pouco informados e semianalfabetos, não conhecíamos muitas regras de higiene e saúde, de maneiras que a mortalidade infantil principalmente era muito alta nestas localidades. Por outro lado a vida era muito livre, o mundo era muito grande e os horizontes vastos. Não conheciamos a poluição sonora, o ar era límpido e diáfano. Em certo sentido apesar de muitas melhorias atuais eu ainda preferiria viver novamente minha infância naquelas vastas campinas em que a gente enxergava ao longe as serrarias a perder de vista no horizonte. Mas hoje que tristeza horizontes curtos de poucos metros no máximo poucas centenas, poluição visual e sonora intensas, poluição mental através da televisão e internet sugerindo pornografias de toda a espécie. Jogar bola na rua pelo menos nas regiões mais centrais nem pensar, jogo de bolinhas de gude que era nosso esporte predileto quase não vejo, pois é só asfalto e cimento. Subíamos em arvores fazíamos balanços com cordas, hoje quase não existem arvores na cidade, as que estão na região rural também estão acabando. Agora pergunto o que restará do mundo natural pra nossos netos e bisnetos?  Como estará a atmosfera se os vegetais e plantas que a purificam estão sendo eliminados? E o efeito estufa conseguência do excesso de queima de combustíveis fósseis: petróleo e derivados. Se prevê para futuro não muito distantes catástrofes inimagináveis em virtude do aumento da temperatura da terra: furacõee, tufões violentos, tsunamis. A venda de automóveis não para, o que mais se vê na TV, revistas e jornais é propaganda de carro. Que nos ameaça atropelar    nas  principais ruas e avenidas. Principalmente os velhos e crianças. Pergunto: Será o fim do mundo?

sábado, 19 de junho de 2010

O que é a felicidade

Não é necessária muita coisa pra ser feliz. Mas o que é mesmo a felicidade? Será ter carrões ultimo tipo, roupas de grife, tomar champanhe francesa, ter muito dinheiro investido na bolsa, ter mansões? Ter beleza física? A gente vê a sociedade e a maneira como se comportam e vê que parece que estas coisas são importantes e fundamentais, é uma procura frenética pelo dinheiro pelo sucesso. Neste mister são influenciados pela TV Globo principalmente, que não só fazem propagandas só de coisas bonitas e caras, como estimulam a sua compra, incentivando o capitalismo selvagem. Mas será que tudo isto é muito importante? Como ficam os valores espirituais e intelectuais? Não se lê mais livros, no máximo a internet, somente a cultura de revistas, jornais no máximo. Os livros ficaram de lado, só são lidos quando os jovens são obrigados a fazer algum trabalho de escola. Filmes então se atêm a Harry Potter, filmes clássicos nem pensar. Enfim há uma ojeriza ao pensamento abstrato tudo é muito telegráfico e abreviado até a escrita. Tudo é muito rápido e sem reflexão, apenas se consome e não se pensa nas conseqüências. Este consumo exagerado está até levando ao esgotamento dos recursos da terra e ao efeito estufa. Mas o que é mesmo felicidade? Pois fizemos um preâmbulo e desviamos do assunto. Muito difícil definir o que é felicidade, o que é certo pra um não é pra outro. Uns acham que ser feliz é consumir. Outros acham que é ter um amor, um companheiro ou companheira, outros ainda acham ainda que é ter casa própria. Outros ainda acham que é viajar pelo mundo. Enfim uma infinidade de respostas, que parecem que não definem. São apenas necessidades insatisfeitas. A definição é muito difícil, talvez haja uma definição não definitiva, mas enquadra um pouco o tema, ou seja: O COMPLETO BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL, ou seja, é estar bem consigo mesmo e com a sociedade em que vive ter a mente equilibrada e ter saúde física. Daí se depreende que ser feliz não é fácil.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Carta a um namorado(a)

E v i d ê n c i a s


Quem ama sente ciúmes, muito ou pouco não importa, mas sente sim.

Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro

totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.



Quem ama - vez por outra - dá uma patrulhada no território

e delimita as suas fronteiras.

Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio,

controlado e jamais perde as estribeiras.



Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito

para estar com seu amor.

Quem deixou de amar vai postergando sem pressa,

deixando que o vento sopre a seu favor.



Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome "nós".

Quem deixou de amar conversa banalidades

e esquece o significado do advérbio "a sós ".



Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência .

Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada,

nem ao menos coerência.



Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas

e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença.

Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos

com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.



Quem ama é naturalmente fiel

e está sempre voltado às necessidades do outro ser.

Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar

e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.



Quem ama, mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias,

abre o jogo e usa de sinceridade.

Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho,

para o caso de uma eventualidade.



Será que neste momento tu amas ou deixaste de amar?

Se já não amas, com certeza irás te calar ou talvez até dizer:

- Face ao exposto, nada tenho a declarar!






quinta-feira, 15 de abril de 2010

Postagens antigas de outro blog que serão acrescentados ao meu novo blog

Sou um Emo


Sempre tenho procurado escrever algo para os amigos, é claro falta inspiração, talento, jeito mesmo. Vou tentando escrever minhas histórias quem sabe se um dia passo para a posteridade com um conto magistral, Enquanto não chega o momento vou tentando, se não conseguir tal intento que pelo menos fique registrado as minhas tentativas, graças a Deus agora com o computador posso perturbar meus amigos com minhas historietas.



Acho que algo muito importante na vida são os amigos prezo-os muito e acho que as amizades não acontecem por acaso, muito embora o acaso também participe muitas vezes das nossas amizades. Conheci Graças a Deus pessoas ótimas na vida desde minha Santa Mãe que Deus a tenha que até adivinhava os meus pensamentos e os meus problemas, foi o farol de minha existência, meu pai o amigo para todas as horas, fiel, sempre me salvou de dificuldades. Até pessoas não parentas que muito fizeram por mim, foram meus êmulos, sempre solícitos e também de grande valia. Alguns sem os quais talvez não estivesse escrevendo esta crônica. Não sei se alguém já escreveu isto: “Reter é perecer, doar é viver”. Graças a Deus sempre fui mão aberta e nunca me faltou nada, parece que quanto mais à gente doa mais a gente tem. Como diz Gibran: “É a vida que doa à vida, somos apenas testemunhas”. A amizade não é uma troca de objetos materiais, nem de gentilezas, nem jogo de influência, é um respeitar mútuo, é você adivinhar os pensamentos do amigo, suas necessidades não materiais, porque de presentes já estamos cheios ainda mais no fim do ano, com a presença daquele velhinho pornográfico que diz: OH! OH! OH!. Enfim queria agradecer aos meus amigos que me alegraram com suas histórias, outras vezes me fizeram chorar de emoção. Como dizem os jovens sou um “Emo”, mas fazer o que já não dá para mudar mais. E a todos que estão neste barco, nesta NAVE MÃE, UM FELIZ ANO NOVO!!

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domingo, 27 de dezembro de 2009

A Santa Cruz





Pela época de 1950, as estradas não eram asfaltadas e os caminhos eram geralmente de terra batida, causando grande dificuldade à locomoção de veículos sobre rodas, mormente caminhões e automóveis, quando chegavam as chuvas, então as estradas ficavam intransitáveis. O povo era muito religioso e temente a Deus. E em todo caminho ou estrada era difícil não ver alguma Cruz, assinalando o local onde alguém tinha morrido de algum acidente ou até mesmo assassinado. Havia uma Santa Cruz muito importante na estrada que levava ao Bairro do Rio Acima, que constituía de Capelinha muito bem cuidada que era denominada Santa Cruz do Carioca. A história desta Santa Cruz remonta os tempos da revolução de 32 , também chamada de Revolução Constitucionalista, teve este nome porque o Estado de São Paulo juntamente com o Estado do Mato Grosso se rebelarem contra o governo Central de Getúlio Vargas. Minas Gerais e Rio Grande do Sul, tinham ficado de apoiar São Paulo, mas na hora “h”, roeram a corda, ficando São Paulo praticamente sozinho. As hostilidades duraram cerca de três meses, terminando com a capitulação dos paulistas no Campo de Batalha, houve oficialmente pelo lado paulista cerca novecentos mortos. Sendo o maior conflito armado no Brasil no século XX. Após este preâmbulo, queria contar a história de um Tenente Carioca, que morreu em terras paulistas, durante a revolução. Como era costume da época ergueram esta pequena Capelinha citada no início da história. A Capelinha ficava quase no alto de um morro, que dominava boa parte da paisagem em volta por vários Kilômetros. De modos que o local constituía um bom mirante e um ponto estratégico na guerra. E o oficial carioca ao fazer suas observações no alto desta colina, certamente foi atingido por uma bala perdida que alojou-se em sua clavícula. Naturalmente a referida construção ficou conhecida como Santa Cruz do Carioca em homenagem ao herói morto em combate, era constantemente enfeitada de flores, pelos moradores do bairro. Dizem ainda que o Carioca fazia milagres a quem fizesse orações sinceras ou acendesse uma vela em homenagem ao oficial que tombou em cumprimento do dever. Ficando um marco no caminho que leva a São Luiz do Paraitinga. Lembrando tão sangrenta guerra fratricida daqueles idos tempos, muito bem relatada pelos nossos avós que viveram intensamente os combates que então se travaram em terras paulistas.



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Sábado, 8 de Novembro de 2008



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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009



A Sétima Arte



Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu

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terça-feira, 25 de agosto de 2009



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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A Santa Cruz

Pela época de 1950, as estradas não eram asfaltadas e os caminhos eram geralmente de terra batida, causando grande dificuldade à locomoção de veículos sobre rodas, mormente caminhões e automóveis, quando chegavam as chuvas, então as estradas ficavam intransitáveis. O povo era muito religioso e temente a Deus. E em todo caminho ou estrada era difícil não ver alguma Cruz, assinalando o local onde alguém tinha morrido de algum acidente ou até mesmo assassinado. Havia uma Santa Cruz muito importante na estrada que levava ao Bairro do Rio Acima, que constituía de Capelinha muito bem cuidada que era denominada Santa Cruz do Carioca. A história desta Santa Cruz remonta os tempos da revolução de 32 , também chamada de Revolução Constitucionalista, teve este nome porque o Estado de São Paulo juntamente com o Estado do Mato Grosso se rebelarem contra o governo Central de Getúlio Vargas. Minas Gerais e Rio Grande do Sul, tinham ficado de apoiar São Paulo, mas na hora “h”, roeram a corda, ficando São Paulo praticamente sozinho. As hostilidades duraram cerca de três meses, terminando com a capitulação dos paulistas no Campo de Batalha, houve oficialmente pelo lado paulista cerca novecentos mortos. Sendo o maior conflito armado no Brasil no século XX. Após este preâmbulo, queria contar a história de um Tenente Carioca, que morreu em terras paulistas, durante a revolução. Como era costume da época ergueram esta pequena Capelinha citada no início da história. A Capelinha ficava quase no alto de um morro, que dominava boa parte da paisagem em volta por vários Kilômetros. De modos que o local constituía um bom mirante e um ponto estratégico na guerra. E o oficial carioca ao fazer suas observações no alto desta colina, certamente foi atingido por uma bala perdida que alojou-se em sua clavícula. Naturalmente a referida construção ficou conhecida como Santa Cruz do Carioca em homenagem ao herói morto em combate, era constantemente enfeitada de flores, pelos moradores do bairro. Dizem ainda que o Carioca fazia milagres a quem fizesse orações sinceras ou acendesse uma vela em homenagem ao oficial que tombou em cumprimento do dever. Ficando um marco no caminho que leva a São Luiz do Paraitinga. Lembrando tão sangrenta guerra fratricida daqueles idos tempos, muito bem relatada pelos nossos avós que viveram intensamente os combates que então se travaram em terras paulistas.

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Sábado, 8 de Novembro de 2008

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A Sétima Arte

Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matinês em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getulio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequisar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte. 1 comentário 02/12/08 de passaro errante Excluir

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Editar Visualizar A Sétima Arte 1 comentário 02/12/08 de passaro errante Excluir

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A Sétima Arte

Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matinês em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getulio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequisar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte. 1 comentário 02/12/08 de passaro errante Excluir

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Sétima Arte

Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matinês em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getulio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequisar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

O ciclo do amor.

O ciclo do amor.




O que é o amor?

É tudo!

É o início e o fim,

O alfa-ômega.



Por ele já se fez de tudo,

De Tróia se fez uma guerra.

Vasculhou-se todo canto da terra,

Ulisses teve que num navio se amarrar,



Para evitar que o doce chamado das sereias,

O levasse a provar do amor o mais doce néctar,

Faz do sábio um néscio,

E do tolo um iluminado!



O Criador num ato de amor

O universo fez nascer,

Mas não satisfeito num élan maior

O homem e a mulher criou!



Para que o amor fosse completado,

O ciclo se fechasse,

A chama eterna ao Logos retornasse,

Plena da sabedoria do senhor!



















 




O que é o amor?

É tudo!

É o início e o fim,

O alfa-ômega.



Por ele já se fez de tudo,

De Tróia se fez uma guerra.

Vasculhou-se todo canto da terra,

Ulisses teve que num navio se amarrar,



Para evitar que o doce chamado das sereias,

O levasse a provar do amor o mais doce néctar,

Faz do sábio um néscio,

E do tolo um iluminado!



O Criador num ato de amor

O universo fez nascer,

Mas não satisfeito num élan maior

O homem e a mulher criou!



Para que o amor fosse completado,

O ciclo se fechasse,

A chama eterna ao Logos retornasse,

Plena da sabedoria do senhor!

domingo, 4 de abril de 2010

A "máquina do Big Bang"

Desde os primórdios o homem procurou sempre descobrir suas origens e a origem de tudo que o cercava, os astros sempre aguçaram a curiosidade humana. A vida naquela época era muito difícil e a luta pela sobrevivência feroz. Disputavamos com as feras os restos de alimentos. Mas as mulheres sempre muito práticas descobriram uma alternativa: as verduras e os frutos que eram coletados muitas distantes de seu habitat. Destarte o homem tinha que ter segurança, agasalhos, proteção geralmente dentro de uma caverna, saciar sua fome para depois começar a pensar nas coisas referidas anteriormente. Dizem os socialistas que com a barriga vazia não se pensa, há apenas ranger de dentes, mas aí estamos resvalando pra outro assunto que não o aludido pelo título. No início tudo era espaço vazio, a matéria como a conhecemos não havia sido criada, qualquer semelhança com a Bíblia não é mera coincidência. Havia apenas uma imensa bola de fogo. Há cerca de 15 bilhões de anos esta "bola de fogo", explodiu e deu-se o chamado "Big Bang", uma imensa explosão cósmica cujo ruido primordial ainda se captam hoje através de poderosos radiotelescópios. Daí então o homem resolver brincar de Deus, quando pronunciou a célebre frase FIAT LUX e tudo foi criado. Trata-se do LHC ou seja do GRANDE COLISOR DE HADRONS, a maior máquina já construida na história da civilização, consiste em um túnel circular de 27km, enterrado há 100m no subsolo. Este túnel é cercado de poderosos eletrons-imãs que chegam a gerar a energia de 7 trilhões de eletron-volts, equivalente a energia armazenada na massa de 7 trilhões de prótons. Para quem não entende muito da Ciência uma pequena explicação 
A famosa fórmula de Einstein E=mc2, cujo significado é o seguinte: energia e massa são a mesma coisa, ou seja a energia E de partícula, por exemplo o próton é igual a massa (m) da partícula multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado (C2). Energia e Massa são intercabiáveis dependendo da velocidade e a velocidade da luz a massa se transforma em energia e vice versa. Isto não é fosfórico não, pois quando Einstein descobruiu a fórmula também estava inventada a bomba atômica, que não tem nada a ver com o assunto em pauta.
Neste imenso corredor de energia  FEIXES DE PRÓTONS viajam em sentido horário e anti horário e são forçados a colidirem através da ação de potentes MAGNETOS, as colisões transformam energia em matéria de acordo com a equação já citada e os prótons são quebrados em inúmeros partículas, os tijojos fundamentais da matéria, quanto maior a energia do movimento maior as partículas que podem surgir da colisão. As energias atingidas são equivalente às que existiam um bilioinésimo de segundo após o Big Bang. Até seu nome ser chamado de máquina do quase BIG BANG. Gastou-se 10 bilhões de dólares em tal máquina que se situa entre a França e a Suiça. Espera-se que resolva os mais intricados problemas da Ciência como a grande questão da da Matéria Escura que é 6 vezes maior que a matéria ordinária  Acredita-se que as descobertas serão muito importantes e ainda estamos no início da grande aventura cósmica, desvendando segredos da matéria que até então pertenciam ao Criador. Espera-se que as descobertas daí advindas sejam para o bem estar da humanidade e não venhamos dar com os "burros n'água, como a da história da "Bomba atômica". Tenho dito.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A vida é um sonho.

Às vezes penso que a vida é uma espécie de filme em que ficam gravadas na cabeça da gente, as melhores e as piores lembranças, ou seja, os momentos mais marcantes. Lembro-me quando era bem criança de um evento traumático entre outros que minha casa tinha sido invadido pela água e eu estava encima da cama cercado de água pra todo lado. Daí sonho muito com água e inundações talvez seja este trauma, sabe-se lá. Também me lembro-me de bons momentos da chegada de meu pai que trabalhava na cidade, morávamos na roça, com guloseimas: pão, balas, carne esta ultima minha mãe fritava em fogão de lenha na panela de ferro fazia um barulho danado, me lembro até do pipocar da gordura da carne no fogo e nós esperando o guisado. Quando era interno em colégio, aí então eu já era bem grandinho em torno de 14 anos quando meu pai me retirou do colégio, fui pra casa no quadro de uma grande bicicleta. Carro na época poucos tinham há não ser os muito ricos. E papai havia decidido investir em nossa educação, (sábia decisão). Fico pensando como é misteriosa a mente e seus mecanismos, é uma fronteira da biologia, sabe-se que a física já atingiu praticamente sua fronteira ao revelar a Física Quântica. Que parece ter esclarecido os mecanismos do infinitamente pequeno com uma teoria totalmente diferente de qualquer outra até então aventada que é a “Teoria da Incerteza de Heinsenberg”. Quando se leva em conta o infinitamente pequeno no íntimo da matéria, os mecanismos só são explicados por intricados cálculos matemáticos e probabilísticos chamados de Mecânica Quântica. É uma loucura, pois aí o observador interfere na experiência. Por esta teoria nada é como antes, pois jamais poderemos determinar o local exato de uma partícula subatômica, pois ao tentar determinar o seu local exato ela mudará sua velocidade e não estará mais ali. Só apenas através equações poderemos determinar a probabilidade de tal partícula estar em determinado local. A matéria em ultima instância funciona ora como uma onda de energia ora como uma partícula subatômica. Pois com o cérebro humano a coisa está ainda pior, pois ainda estamos tateando os mecanismos das doenças de origem nervosa que nos afligem. Sabe-se até agora que o cérebro funciona através de mediadores químicos alguns já conhecidos: dopamina, serotonina, adrenalina, etc. Através da RM ou ressonância magnética, alguns mecanismos de regulação do cérebro e do sistema nervoso tem sido elucidados. Alguns aparelhos tiram imagens tridimensionais e a cores e através de uma técnica chama da holografia tem se tirado imagens espetaculares do cérebro funcionando e mudando de cores de acordo com nossas emoções, é realmente fantástico. São bilhões de neurônios que com suas sinapses, parece que são milhares, daí a quantidade de ligações nervosas é praticamente infinita. O nosso cérebro é tão maravilhoso que dá pra viver só com a metade dele, ou seja, um hemisfério. Em um programa de televisão contou-se o caso verídico de uma menina que tinha epilepsia incurável que atingia todo um hemisfério cerebral. Pois para curá-la tinha que se remover todo um hemisfério cerebral, nota-se que a garota já tinha 2 anos de idade, mas milagrosamente recuperou-se desta perigosa cirurgia e após cerca de 1 ano além de estar curada da epilepsia recuperou todos os movimentos e vive hoje normalmente e completamente curada. O cérebro nunca para de fazer ligações e sinapses à medida que o usamos e estamos estudando. De maneira que o exercício do cérebro assim como o dos músculos nunca se detém, só param com a morte. É preciso não deixa-lo enferrujar, usa-lo sempre, principalmente nas atividades mais prazerosas. Esses dias estavam assistindo à TV Escola e lá dizia que para sobrevivermos não precisaríamos de tanto cérebro, ou seja, de tanta massa cinzenta. Só que o homem precisa usar melhor este importante capital ofertado pela natureza e pela evolução.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

domingo, 31 de janeiro de 2010

O cinematógrafo



Nasci em uma cidade pequena, para os padrões de hoje seria praticamente uma vila, situada entre duas serras importantes: a do Mar e a da Mantiqueira. Uma região de paisagens bonitas com muita mata atlântica e morros bastante acentuados. Muito tempo atrás à região havia sido forte entreposto cafeeiro e onde se plantava a nossa rubiácea, muitas vezes a custa de trabalho escravo. Ainda é bastante comum ver na zona rural, antigas fazendas de café: assobradadas, bastante imponentes com terreiros de café, roda d’água onde devia haver moinhos para a produção do fubá, monjolos, senzalas: locais onde moravam os escravos e às vezes até cemitérios. A própria cidade datando sua fundação do século XVIII tinha muitos casarões senhoriais em torno de uma praça central e uma igreja, mansões estas que tinham sido erigidas pelos senhores donos de extensos cafezais na região e que tinham enriquecido com seu comércio. Toda esta riqueza cafeeira, diga-se de passagem, era transportada em lobo de tropas de muares e havia mesmo saindo de Taubaté trilhas que iam até Ubatuba, onde se dava a exportação do produto para os grandes centros Europeus. Mas um dia veio à estrada de ferro para Santos e as rotas comerciais através de muares começaram perder a importância assim como as cidades de Taubaté e São Luiz do Paraitinga a que me refiro dos casarões e fazendas de café. O nosso ouro verde começaria a mudar de endereço iniciando sua marcha para o oeste do Estado, tornando as cidades Vale paraibanas sem sua cultura principal, entrando em franca decadência, sendo descritas em um livro de Monteiro Lobato como “Cidades Mortas”. Na verdade é um eufemismo, pois elas não morreram entraram em estado de latência, para então descobrirem suas novas vocações. Tudo nesta vida nasce, cresce e se desenvolve, após este período entra em decadência e encontra o seu fim. Tudo tem o seu ciclo: Econômico, Cultural, Literário, enfim em qualquer atividade humana tudo segue praticamente da mesma forma. Assim também foi com o cinema chamado também de Sétima Arte, tendo sido inventada pelos irmãos Lumière no final do século XIX, mais exatamente em 1895, que de início recebeu o nome de Cinematógrafo, que logo foi abreviado para cinema bem mais fácil de pronunciar. Nascia o Século das Luzes, como foi chamado o século XX e se inicia com a invenção desta importante Arte que muito revolucionou o mundo, de início foi uma verdadeira coqueluche todo o mundo queria vê-lo e não é preciso muito raciocínio para supor que estes irmãos logo ficaram ricos. Mas as primeiras fitas eram muitas ruins chamadas também de celulóides e se incendiavam com muita freqüência, não sendo raro os incêndios nos primeiros cinemas. Quem vê um filme hoje a cores inclusive pelo vídeo DVD não imagina o cinema primitivo. Os filmes não tinham som, eram mudos em preto e branco. Não obstante houve bons artistas tais como Charles Chaplin, Buster Keaton, etc. Não demorou muito a partir da década de 30 começaram a aparecer os primeiros filmes falados, daí para os coloridos foi um pulo e o cinema alcançou grande desenvolvimento. Era moleque ainda de pés descalços, pois morava na roça comecei a assistir meus primeiros filmes nas matinés do cinema de São Luiz, vibrávamos com as proezas de Durango Kid, Roy Rogers, Zorro, Alan Lad(Os Brutos também amam). Desde então fiquei maravilhado pela arte cinematográfica que até hoje acompanho. Apareceram grandes artistas internacionais em filmes memoráveis, os mais velhos nunca vão esquecer Ben Hur, Sansão e Dalila, Spartacus, Os Dez Mandamentos, são épicos do cinema. Existiram também os antológicos, ou seja, aqueles que serviram de divisor de água para tendências cinematográficas como, por exemplo: Psicose, Um corpo que cai, Festim diabólico, Os Pássaros (todos do imortal Hitchcock). Depois passamos para filmes Cult como se diz hoje de grandes cineastas do gênero, como Felini, Antonioni, Pasolini, tais como: Amarcordi, Oito e Meio, Roma cidade aberta, Ladrões de bicicleta, Alemanha ano zero. No Brasil tivemos bons cineastas como Mazaropi que atraia multidões para os cinemas com seus filmes sobre os nossos genuínos caipiras, Anselmo Duarte com o Pagador de Promessas ganhou o nosso primeiro prêmio internacional, a Palma de Ouro do Festival de Cannes na França. Havia companhias de cinema importantes como a Atlântida, que produziram as famosas chanchadas. Enfim o cinema agora enriquecido com a invenção dos efeitos especiais continua inovando, fazendo divertir e instruir gerações. Nunca uma arte foi tão badalada e a chamada mídia hoje ameaça dominar o mundo. E não há um poder tão importante hoje como à comunicação de massas através da imagem, conjugadas com a palavra escrita, tornando-se um grande poder, podendo até depor governos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

 
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Os crimes contra a natureza.

Recebi um e-mail muito interessante e bastante veemente de algo que está acontecendo na Costa Rica, estão devorando milhares de ovos de tartaruga, senão milhões num crime ecológico sem precedentes. Será? Que é crime ecológico não resta a menor dúvida, é. Mas vejamos o que acontece em nossa pobre América Latina, agora no Haiti, país paupérrimo que foi vítima de um terremoto devastador, ceifando milhares de vidas. O país é pobre e sofre há séculos ditaduras monstruosas, furacões devastadores. Como se não bastasse, o povo muito pobre devastou totalmente as florestas do país transformando tudo em carvão, levando o país a desertificação e a perda total das terras férteis, vivendo agora dos favores de outros países. Sofre também com a corrupção e a má administração do país. Qualquer semelhança com outro país também de língua latina, imenso em recursos naturais que também está sendo devastado não é mera coincidência. Mas será que precisamos ir tão longe para constatar a pobreza e a miséria, aqui mesmo em frente ao prédio onde moro constato frequentemente pessoas revolvendo o lixo e comendo os restos de comida, até disfarço para não constrangê-las. A pobreza e a miserabilidade está se alastrando no mundo gastam-se bilhões de dólares em armamento, depois das drogas o comércio de armas é um dos mais rendosos. Os bandidos estão super armados suplantando inclusive o Estado, conseguindo até mesmo derrubar helicópteros. Outro dia em uma reportagem foi apreendido metralhador ponto 50, exclusivas de arsenais das forças armadas. Capazes de derrubarem até aviões. Sem falar no terrorismo internacional que devasta, amedronta e coloca as nações na defensiva. O quadro é grave, mas acho que a solução é menos capitalismo selvagem, melhor distribuição de renda, acesso à saúde e educação com o mínimo de qualidade.
Afirma Bertrand Russell no” livro “No que acredito”, afirma textualmente: “Além do mais, o conhecimento em ciência, história, literatura e arte deveria estar ao alcance de todos aqueles que o desejassem; isso requer arranjos cuidadosos por parte das autoridades públicas e não deve ser alcançado por meio da conversão religiosa".

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

Luiz Antonio de Almeida itens compartilhados

Sobre eu e meu blog

Gosto de escrever, não o escrever por escrever, mas até uma necessidade intrínseca de me expressar, de transmitir algo, um pensamento, com ist0 eu possa despertar algo de bom em meus amigos. Muitas vezes mesmo é meu desejo de comunicação, já como disse uma amiga, sou tímido, então a comunicação verbal direta estaria dificultada, então a comunicação via internet mil vezes potencializada. Diga o que disserem, mas o computador aproximou as pessoas, que muitas vezes estavam distantes, e tinham poucas possiblidades de comunicação. E os "bloguistas" podem então dar asas a sua imaginação e exercitar as suas potencialidades, que terão mais ou menos leitores de acordo com suas possibilidades e capacidades. O meu blog é geral, pois trato de qualquer assunto, moderno, contemporâneo, assuntos atuais, problemas brasileiros e outros tantos.

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Um tanto solitário, introvertido, gosto de viajar,caminhadas e leituras