domingo, 29 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
Saudade do Matão
Às vezes tenho uma saudade imensa dos meus que já se foram, que se encontram dormindo na noite dos tempos. Estes tempos eram tão bons e não voltam mais. Mas que dá uma saudade e dá uma tristeza dá. Desculpem-me os mais novos. Mas recordar o passado é uma característica dos mais velhos. Naquela época a vida era mais simples, não havia televisão, telefone, shopping centers. O aparelho mais sofisticado da casa era o radio, este aparelho como a televisão hoje, quase todo o mundo tinha, era por ele que se faziam as comunicações, as notícias. Quem é daquela época lembra-se muito bem das novelas que eram encenadas pelo rádio, sim claro! E todo o mundo assistia. A música era então muito fácil era só ligar o rádio nalguma emissora e ouvir a música preferida. Havia o famoso Repórter Esso, o testemunho ocular da história. Que quando acabou o seu locutor, aliás, ficou muito famoso, pois no ultimo programa chorou o fim do mesmo.
O telefone era uma dificuldade, praticamente ninguém o tinha em casa, devia ser muito caro, então tinha que ir ao posto telefônico e solicitar a telefonista uma ligação, se era interurbana era demorada, principalmente pra São Paulo, às vezes demorava mais de horas. Os transportes: era de ônibus, trens ou carro próprio. O automóvel era raro e objeto de luxo, era importado dos Estados Unidos ou Europa. Poucos tinham o privilégio deste meio de transporte. O mais comum era o lombo de burros, ou então de pau de arara mesmo, para os menos desafortunados. Jornal me lembra de ter lido poucos, crimes não havia. Só que de vez em quando um roubava a mulher do outro. Este tipo de contravenção era considerado falta grave! E muitas vezes a honra era lavada com sangue. Fora estes pequenos senões, nada é perfeito, a vida era uma maravilha, tranqüila, sossegada, trabalho não faltava, e havia fartura. O Brasil um país tipicamente rural com maior parte de sua população habitando as regiões rurais. Ou seja, antes do êxodo rural, mas isto já é outra história. Até mesmo nas capitais a vida era tranqüila, com poucas ocorrências de crimes. Havia criminosos famosos como Meneguete, o bandido da luz vermelha. Crimes famosos houve, como o famoso crime da mala. Em que um imigrante italiano, tentou embarcar, uma famosa mala sinistra no porto de Santos com direção a Itália. Os cinemas tinham filmes muitos bons de primeira linha, era o tempo do Cinema Italiano, da Novelle Vague, máxima expressão do cinema francês. Tinha Jeanne Moreau, Ana Magnani, como as divas Européias. Marilyn Monroe, representando as divas americanas. Os galãs masculinos, então eram Clark Gable, Fred Astaire, Dirk Bogard, etc. Penso em rápidas pinceladas ter dado uma idéia das épocas passadas. Perdoem-me os moços, mas tinha que fazê-lo como uma forma de resgatar um pouco a época em que viveram meus pais e avós. E como era boa. Mas claro! Não existe a perfeição, defeitos havia.
O telefone era uma dificuldade, praticamente ninguém o tinha em casa, devia ser muito caro, então tinha que ir ao posto telefônico e solicitar a telefonista uma ligação, se era interurbana era demorada, principalmente pra São Paulo, às vezes demorava mais de horas. Os transportes: era de ônibus, trens ou carro próprio. O automóvel era raro e objeto de luxo, era importado dos Estados Unidos ou Europa. Poucos tinham o privilégio deste meio de transporte. O mais comum era o lombo de burros, ou então de pau de arara mesmo, para os menos desafortunados. Jornal me lembra de ter lido poucos, crimes não havia. Só que de vez em quando um roubava a mulher do outro. Este tipo de contravenção era considerado falta grave! E muitas vezes a honra era lavada com sangue. Fora estes pequenos senões, nada é perfeito, a vida era uma maravilha, tranqüila, sossegada, trabalho não faltava, e havia fartura. O Brasil um país tipicamente rural com maior parte de sua população habitando as regiões rurais. Ou seja, antes do êxodo rural, mas isto já é outra história. Até mesmo nas capitais a vida era tranqüila, com poucas ocorrências de crimes. Havia criminosos famosos como Meneguete, o bandido da luz vermelha. Crimes famosos houve, como o famoso crime da mala. Em que um imigrante italiano, tentou embarcar, uma famosa mala sinistra no porto de Santos com direção a Itália. Os cinemas tinham filmes muitos bons de primeira linha, era o tempo do Cinema Italiano, da Novelle Vague, máxima expressão do cinema francês. Tinha Jeanne Moreau, Ana Magnani, como as divas Européias. Marilyn Monroe, representando as divas americanas. Os galãs masculinos, então eram Clark Gable, Fred Astaire, Dirk Bogard, etc. Penso em rápidas pinceladas ter dado uma idéia das épocas passadas. Perdoem-me os moços, mas tinha que fazê-lo como uma forma de resgatar um pouco a época em que viveram meus pais e avós. E como era boa. Mas claro! Não existe a perfeição, defeitos havia.
terça-feira, 24 de março de 2009
O mito do capital
O mito do capital
Estava lendo O MAIS!, caderno dominical do Jornal “A Folha de” S. Paulo, que trata do palpitante assunto do momento, ou seja, a crise financeira Global, e que é uma coisa significante, diferente da coisa significada, significante, por exemplo, é a palavra b-o-i e significado é o boi no pasto propriamente dito. Ou seja, que dinheiro não vale nada é uma convenção é um mito. Mas acho que temos que ter cuidado, por que muitos morrem por mitos, quantos não morrem ou matam por dinheiro? O dinheiro apenas representa e mede a riqueza, como o metro , o quilometro, representa e mede as distâncias. Mas o dinheiro afastou-se do seu significado e ameaça devorar o mundo. Não há saídas visíveis em curto prazo. O MITO tornou-se maior que a coisa significada. Tornou-se um bem absoluto, quando devia ser relativo, apenas uma maneira de facilitar as trocas. Trabalhadores e capitalistas desejam o significante puro, negatividade desprovida de objeto, que é tudo, Que transformado em qualquer coisa e nada ___ um pedaço de papel. Respeitar o Mito é um absurdo e de onde estamos não vemos outro Mito para nos salvar.
Estava lendo O MAIS!, caderno dominical do Jornal “A Folha de” S. Paulo, que trata do palpitante assunto do momento, ou seja, a crise financeira Global, e que é uma coisa significante, diferente da coisa significada, significante, por exemplo, é a palavra b-o-i e significado é o boi no pasto propriamente dito. Ou seja, que dinheiro não vale nada é uma convenção é um mito. Mas acho que temos que ter cuidado, por que muitos morrem por mitos, quantos não morrem ou matam por dinheiro? O dinheiro apenas representa e mede a riqueza, como o metro , o quilometro, representa e mede as distâncias. Mas o dinheiro afastou-se do seu significado e ameaça devorar o mundo. Não há saídas visíveis em curto prazo. O MITO tornou-se maior que a coisa significada. Tornou-se um bem absoluto, quando devia ser relativo, apenas uma maneira de facilitar as trocas. Trabalhadores e capitalistas desejam o significante puro, negatividade desprovida de objeto, que é tudo, Que transformado em qualquer coisa e nada ___ um pedaço de papel. Respeitar o Mito é um absurdo e de onde estamos não vemos outro Mito para nos salvar.
sábado, 21 de março de 2009
A Sétima Arte
A Sétima Arte
Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matines em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getúlio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequizar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte.
Eu sei que são reminiscências, ou seja contar fatos passados. No meu tempo era assim ou assado, e a vida era bem melhor. Vou citar um exemplo o caso das enchentes de Santa Catarina ou da Seca no Nordeste, desde mil oitocentos e “bolinhas” que tais fatos acontecem e ninguém toma providência, muito menos os governos e os desmatamentos criminosos continuam, os rios são assoreados, saindo facilmente dos seus leitos, causando as ditas inundações. Se houvesse a prevenção tragédias desta magnitude não aconteceriam. Mais a minha história pretende ser muito mais amena, não quero falar de enchentes e catástrofes e sim de cinema. Era criança, morava na roça e o dia em que vi o cinema fiquei maravilhado com as imagens e as histórias. Saudades daqueles matines em que torcíamos por Durango Kid, Roy Rogers, Zorro e Cia., era uma farra e havia até apostas para ver quem ganhava: o mocinho ou o bandido. Lógico que era marmelada, pois os bandidos sempre perdendo para os nossos heróis para a alegria da petizada. Que lutavam horas inclusive muito bem barbeados, roupa impecável, com seus indefectíveis chapéus na cabeça, que nunca caiam, e os mocinhos é claro eram imortais. Depois vieram as superproduções: Ben Hur, Cleópatra, os Dez Mandamentos, Quo Vadis. As divas do cinema, quem daquela época as esquece? Ava Gardner, Rita Hayworth, Sofia Loren , Lana Turner, Kim Novak entre outras. O Brasil teve até uma companhia de cinema importante a Atlântida onde pontificavam Oscarito e Grande Otelo entre outros. Havia o Neo Realismo italiano em que se procurava aproximar o máximo possível da realidade, aproximando-se o filme do documentário, isto aconteceu logo após a guerra em que diretores inteligentes bastante agastados com a farsa do fascismo, produziam um cinema mais próximo do marxismo, das classes operárias, assim podemos citar Romma cità aperta, Ladri di biciclete, como filmes dessa linhagem, os principais expoentes desta fase são diretores tais como: Vitório de Sica, Roberto Rosseline. Com o cinema Europeu elevando o nível do cinema para uma verdadeira arte, a Sétima Arte. A cidade por mais pequena que fosse sempre tinha o seu cinema para exibição dos filmes. Aí então veio a Televisão que aos poucos foi concorrendo com os nossos cinemas, de início discretamente, mas outras tecnologias audiovisuais foram surgindo tais como o Vídeo Kasset e finalmente os DVD que tornaram possível até mesmo uma sessão de cinema em casa, com todo o conforto que isto traz. Mas a sociedade perdeu muito com o fim dos cinemas que gradativamente foram sumindo das nossas cidades, sendo as casas de espetáculo substituídas por igrejas pentecostais que foram instaladas no local. O cinema com seus recursos audiovisuais foi amplamente utilizado por ditadores fascistas, vide Getúlio Vargas no Brasil e Mussolini na Itália que perceberam o seu potencial de penetração popular, ao lado da diversão procurava-se catequizar as massas para as suas causas políticas. O diretores italianos o usaram como instrumento de crítica da sociedade da época, fazendo o povo pensar. Mas também por outro lado revestiram-no de verdadeira arte. Atualmente virou diversão eletizada, subsistindo praticamente só em Shoping Centers. Acabou o cinema como arte cinematográfica, só existindo praticamente o cinema comercial de Hollywood. O ideal seria associar a arte cinematográfica, espírito crítico dos diretores italianos ao fator diversão e entretenimento. Por fim o cinema brasileiro depois de um período de mesmices e imitação do cinema norte americano, renasce como arte, faz bem o governo em incentivar a arte cinematográfica através de leis, pois faz parte da cultura do povo e constitui a Sétima Arte.
quinta-feira, 19 de março de 2009
A Educação vai de mal a pior
Ao ler o jornal de minha cidade hoje fiquei muito triste, pois as notícias não são boas, apesar que isto não é novidade. Só seis Escolas da região de Franca tiveram avaliação acima de 5 na avaliação do governo. No universo das Escolas de Franca que eu desconheço qual é o nº, não é a minha área, tal número é insignificante. Isto significa que as Escolas não estão ensinando nada, e os alunos perdendo o seu tempo e não aprendem bulhufas. É só enganação de ambas as partes, a sociedade não exige uma Escola boa, o Estado oferece um péssimo serviço. E tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. Subdesenvolvidos e deitados eternamente em berço esplêndido. Ainda dizem que vão caprichar, que em 2030 alcançarão o primeiro mundo. Esperar até quando? Os desacertos e os desmandos administrativos são gritantes. Há poucos dias uma empresa contratada pelo Estado, pressupõe-se que tenha havido concorrência pública, publicou uma cartilha didática na área de geografia, um absurdo geográfico. Pasmem vocês, pois no Mapa da América do Sul parece que tinha sumido a Bolívia e haviam dois Paraguais. Depois de muitos protestos o governo acabou reconhecendo que estava errado. Parece que o erro vai ser corrigido. Esta é a importância que dão a Educação no Brasil, ou seja, importância nula, igual a zero. E se assuste mais ainda, o governador é candidato a Presidente da República.
domingo, 15 de março de 2009
O ULTIMO DOS MOICANOS
Escrever pra mim chega a ser uma terapêutica. Pois nessa noite resolvi contar a história de meu tio que faleceu recentemente acho que há menos de um ano. Pois é, eu tenho uma história rural. Fato que antigamente era bem corriqueiro, mas hoje já é mais raro, pois quase todo o mundo que tem até pelo menos trinta anos nasceu na cidade, depois do êxodo rural das décadas de 50 e 60. Não tenho estatísticas, mas acho que a partir da década de 70, o bairro que eu nasci e morei em minha infância estava completamente esvaziado, não tinha mais ninguém. Só ficou o meu tio, por isso que eu quero contar a história dele. Quando eu era criança lembrava muito dele que ainda era solteiro e vivia querendo casar, é lógico que casou, como quase todo mundo do bairro fazia, com uma moça do bairro, que inclusive era sua prima. Vale ressaltar que os casamentos consanguíneos naquela época eram muito frequentes. A comunidade era pequena havia poucos moços e poucas moças. De modo que se casavam entre si, havia também o motivo da preservação da herança. Motivos económicos sempre houveram, naquela época e agora também, acho que neste aspecto nada mudou. Meu tio lembro-me bem era um moço muito alegre, vivia cantando e assobiando, como quase todo o mundo. Era um bairro pobre, mas todo o mundo era alegre, riqueza não faz alegria de ninguém, pelo contrário, as vezes trazem só desgraça. Pois é neste bairro contente, alegre, cheio de festas folclóricas: São Benedito, São João, Sto. António, Festa do Divino, Natal, Semana Santa, etc., Muitas danças folclóricas, tais como o Jongo, o Moçambique, o Cateretê,. Como disse o bairro foi esvaziando com todo o mundo indo pra cidade, só ficando os mais velhos, que abandonaram as tradições, que pena!, e tudo foi morrendo. Dá até tristeza contar, mas foi assim mesmo. Só sobrou mau pai que ficou doente por muito tempo, e abandonou a lida rural. No fim só ficou o "ULTIMO DOS MOICANOS", ou seja meu tio, que num sitiozinho pequeno aguentou na roça até o final da vida, fazendo a sua rocinha, puxando o úbere de algumas vaquinhas para obter um leitinho que praticamente só dava para o sustento próprio. Fui visitá-lo com frequência enquanto era vivo. Caboclo alegre, prático nas coisas do sítio, me aconselhou nos negócios que devia fazer com relação ao sitiozinho que herdei de meu pai. Por fim este também faleceu, e com ele acabou o BAIRRO DA STA. CRUZ DO RIO ACIMA. Explicando melhor sobre MOICANOS: No oeste americano durante a conquista no século XIX, houve um cacique chamado TOURO SENTADO, que com seus valentes guerreiros, resistiram ao americano branco, cara pálida, nos seus ideais de conquista e riqueza, tentando preservar a cultura do seu povo, mas foi derrotado num verdadeiro massacre, constituindo um verdadeiro genocídio naquela época. Daí tal EPOPEIA foi lembrada num filme memorável, daí então a citação do película: O ULTIMO DOS MOICANOS. Numa analogia com nosso BAIRRO, meu tio foi o ultimo dos moicanos a resistir a invasão do ""progresso"". Infelizmente, o Bairro da minha infância não existe mais como era antes, tendo as culturas e a criação de gado substituída por extensas plantações de Eucaliptos de Companhias e Industrias que fabricam papel e outros quetais.
sábado, 14 de março de 2009
O escafandro e a borboleta
Assisti a um filme hoje: "O escafandro e a borboleta", que trata entre outros assuntos das precariedades da vida. Isto é uma coisa real, a gente está bem, cheio de vida e de planos para o futuro. Vem um acidente, ou um mal súbito, que nos leva a vida. Ou pior um mal súbito nos acomete e viramos um vegetal, um morto-vivo. O filme é interessante, a pessoa acometida de um AVC, ou mais comumente chamado de "derrame". Não fala, não se movimenta, só realiza as funções fisiológicas. O que fazer? O pior que no caso tratado no filme a pessoa estava lúcida, ouvia, entendia tudo, só que não pedia se mexer e nem falar. É como se estivesse presa a um escafandro, daí o titulo do filme. Fala da superação humana, pois esta pessoa através de sinais, consegue ditar um livro para sua esposa. Que falava sobre sua precária condição e o que estava sentindo. Vale a pena ser visto.
terça-feira, 10 de março de 2009
Divagações
Estou carente e sozinho. Pois perdi minha companheira. Até parece aqueles versos que eu li em algum lugar, que dizia mais ou menos assim: "Quando eu quis tu não me quisestes. Quando nós nos quisemos foi o mundo que não quis. Pois é, na vida Há tantos desacertos, mas também por outro lado tanta coisa dá certo. Acho que estou na fase de esperar, esperar o tempo e as estações, esperar os frutos sazonarem, esperar minha vez. Ela chegará com os primeiros ventos do outono. A minha filha disse que me amava de uma maneira tão bacana e espontânea, com a simplicidade dos jovens adolescentes. Sempre há alguém em algum lugar que conta com a gente. A gente é muito importante para esta pessoa, então é preciso ter coragem e seguir em frente apesar dos obstáculos. Dizia o Pequeno Príncipe: "Sempre em algum lugar do universo há uma flor que é única e precisa de você. Se ela morrer é como se uma estrela se apagasse. O essencial é invisível aos olhos. És responsável por tudo que cativas."
quinta-feira, 5 de março de 2009
O retorno dos mesmos
Os nossos atores e coadjuvantes na política sempre são os mesmos desde que eu me conheço por gente. Cassou-se o mandato do ex Presidente Collor, agora ele volta à cena política, primeiro como senador por Alagoas, agora como Presidente de importante comissão no Senado. O brasileiro tem memória curtíssima pois foram os mesmos que o reconduziram lá. Agora volta à cena política apoiado pelo próprio Lula. Entenda-se um barulho destes, é só fisiologismo e interesses mesquinhos da política pequena com "P" minúsculo. Lembra-me Rui Barbosa que disse textualmente: "De tanto ver triunfar as nulidades, sinto vergonha de ser honesto". Mas este também errou ao querer apagar as marcas da escravidão, sumindo com papéis e arquivos. Todos os países do Cone Sul querem rever as suas ditadoras e julgar possíveis criminosos. Só aqui no Brasil não vai haver revisão. Os militares não deixam, apoiados pelos políticos. Acorda Brasil!!
segunda-feira, 2 de março de 2009
A difícil época de estudante
Período difícil da época de todo estudante é a época dos Vestibulares. Que em minha opinião deviam até ser abolidos e inventados um outro sistema mais fácil e menos custoso. Não sou exceção e passei por este período igualmente doloroso na vida da gente. Estávamos na década de 60, tão decantadas década do Brasil de outrora. Diga-se de passagem, era um país bem melhor. Tínhamos meios de transporte até melhores que hoje. Pois é na época dos Vestibulares a gente viaja pra tudo o quanto que é lugar, cobrindo distâncias enormes. Após tentativas de ingresso nas Faculdades da Capital, empreendi viagens aos interiores deste imenso país a procura de Faculdade onde estudar. Fui dos interiores do Estado até o sul de Minas. Mas gostava de viajar e tinha disposição, só não tinha dinheiro. É claro que muitas vezes houve melhoria nas estradas que estão todas asfaltadas, mormente as do Estado de S. Paulo. O que mais gostava era viajar de trem, sim por incrível que pareça havia trens e confortáveis. Com vagões com poltronas, carros leitos, vagões restaurantes, era uma diversão viajava-se com o máximo conforto e nem se sentia as viagens. O país regrediu, pois tínhamos ótimos trens. Fiz excelentes viagens neste ótimo meio de transporte. A geração atual não teve este privilégio, fazemos todos os transportes sobre rodas de automóveis, caminhões, ônibus. Transporte oneroso, caro, difícil. Até parece que estamos no nível da Arábia Saudita em Petróleo. As nossas reservas são minguadas e de difícil extração. Então por que não se desenvolve o transporte ferroviário? Só mesmo os áulicos de Brasília poderão responder melhor a esta questão. Só sei que a reportagem que li ontem me deixou muito triste. Estações Ferroviárias abandonadas por este país todo, dilapidadas, maltratadas. Sabe-se que o transporte ferroviário é eficiente na Europa, que vai dobrar sua rede ferroviária nos próximos dez anos. Somos vinte e duas vezes maiores que o Japão, no entanto temos menos ferrovias que eles. Sem contar que as ferrovias japonesas são moderníssimas e as nossas sucateadas. Até quando viveremos em berço esplendido! Acorda Brasil!!!
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Sobre eu e meu blog
Gosto de escrever, não o escrever por escrever, mas até uma necessidade intrínseca de me expressar, de transmitir algo, um pensamento, com ist0 eu possa despertar algo de bom em meus amigos. Muitas vezes mesmo é meu desejo de comunicação, já como disse uma amiga, sou tímido, então a comunicação verbal direta estaria dificultada, então a comunicação via internet mil vezes potencializada. Diga o que disserem, mas o computador aproximou as pessoas, que muitas vezes estavam distantes, e tinham poucas possiblidades de comunicação. E os "bloguistas" podem então dar asas a sua imaginação e exercitar as suas potencialidades, que terão mais ou menos leitores de acordo com suas possibilidades e capacidades. O meu blog é geral, pois trato de qualquer assunto, moderno, contemporâneo, assuntos atuais, problemas brasileiros e outros tantos.
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